domingo, 25 de dezembro de 2011

Linha 2 do Metrô de Porto Alegre, segundo Políbio Braga, é farsa

Publicado em 30/03/2010 por Gilberto Simon - Blog Porto Imagem

A história sobre o metrô de Porto Alegre já virou farsa nas mãos do governo Lula e do PT.
Não dá para esquecer a postura impositiva da deputada Maria do Rosário nas eleições do ano passado, acusando Fogaça no horário gratuito: “Ele não quer o metrô. Nós faremos o metrô”.
Pouco depois dessas conversas fiadas na TV, Rosário foi desmentida pelo ministro Márcio Fortes, que em Porto Alegre, avisou: “Não tem metrô. Vamos apoiar os Portais”.

A história recomeçou com o PAC 2, uma sopa indigesta de projetos sem articulação entre si, eleitoreiro, que segundo o PT do RS contemplaria as obras do metrô de Porto Alegre.
Nesta segunda-feira a tarde, o presidente do Trensurb chegou a detalhar valores, percursos, datas: “Até a Copa de 2014 teremos o primeiro trecho. Vamos conversar com a prefeitura e com a governadora para examinar contrapartidas”.

Fogaça e Yeda nunca foram ouvidos – sequer foram convidados para o lançamento do PAC 2. É tudo pressa eleitoreira. Os jornais publicaram desenhos do percurso.
Agora se sabe que era tudo uma grande farsa. O metrô de Porto Alegre não foi objeto sequer do PAC 2, que trata de obras que o atual governo sequer iniciará, uma promessa para um governo que nem começou e nem se sabe sob que comando ficará.
LEIA este trecho da reportagem de Zero Hora de hoje sobre o PAC 2, porque ele exemplifica melhor a farsa:

“Ao final do evento, questionado por ZH, Bernardo recuou. De acordo com o ministro,o governo irá analisar os projetos enviados à Casa Civil antes de escolher as cidades a serem contempladas com novas linhas de trens urbanos. No total, o PAC 2 reservou R$ 18 bilhões para obras de mobilidade urbana, com prioridade para regiões metropolitanas com população superior a 3 milhões.

–Vamos negociar com cada cidade. Acreditamos que o pretendente tenha um pouco de dinheiro para fazer também – disse Bernardo.
A coordenadora do PAC, Miriam Belchior, disse que Porto Alegre conta com um projeto avançado, mas que o programa não contemplou de forma prévia nenhuma cidade. O governo só irá decidir o local das obras em junho. Fortunati adiantou que não possui recursos para contrapartida:
– Nossa capacidade de endividamento está esgotada. Se for exigida contrapartida, não vai ter metrô. Essa obra é do governo federal. Tentando desfazer as contradições, parlamentares afirmavam que há um “pré-acordo” com a Casa Civil, segundo o qual Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte iriam dividir os recursos do PAC para metrôs. Eles pretendem levar ao Estado o ministro Marcio Fortes (Cidades) numa tentativa de demonstrar compromisso com a obra.
– Dilma me disse que o metrô da Capital estaria no PAC 2 – afirmou o deputado Marco Maia (PT).

Na Casa Civil, preocupados com a repercussão negativa, assessores da ministra se limitaram a confirmar que o governo reservou verba para as obras, mas que o anúncio das cidades contempladas depende de estudo dos projetos e de eventuais contrapartidas.
O governo tampouco soube informar o volume de dinheiro disponível no PAC 2 para as 27 obras no Estado.

Entre os projetos selecionados, estão demandas históricas, como a construção da BR-470, entre Lagoa Vermelha e Barracão, o corredor hidroviário ligando Santa Vitória do Palmar a Estrela e a construção de uma segunda ponte na fronteira com o Uruguai, entre Jaguarão e Rio Branco.
Ainda, segundo Políbio:

PAC 2 não é para ser levado a sério por gente séria.
 O governo Lula bem que poderia avisar ao distinto público que o PAC 2, lançado nesta segunda-feira não é para valer.
Este governo acabou.

Nem em caso de delírio extremo causado pela ingestão desavisada de doses maciças de daime o candidato que lidera as pesquisas de intenções de votos há dois anos, o governador José Serra, cometerá o crime de levar a sério o balaio de gatos anunciado por Lula e seu avatar Dilma Roussef.

Este governo pensa que não acabou.
Lula-Dilma deixará como herança um PAC 1 que não decolou em Estados importantes como o RS. No Estado, nem uma só das 20 grandes obras anunciadas há três anos foi inaugurada.
O levantamento é da Zero Hora e você encontrará a relação atualizada clicando aqui.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Início dos testes para Novo Hamburgo

12/12/2011 - Trensurb


Cabos da rede que alimenta os trens estão energizados para testes no novo trecho desde sábado, 10.

No sábado, 10, foi energizada a rede aérea do trecho da expansão da Linha 1 da Trensurb entre as estações São Leopoldo – última das estações em operação – e Santo Afonso – segunda das novas estações e primeira em solo hamburguense. A rede aérea de energia é responsável por distribuir a eletricidade ao longo de toda a via para alimentar os motores elétricos dos trens, colocando-os em movimento.

A energização da rede é necessária para os testes de aceitação de sistemas, que incluem sinalização de via, aparelhos de mudança de via, controle operacional, circuito fechado de TV e telecomunicações. Esses testes são realizados sem o trânsito de veículos pelos trilhos. A partir de sua conclusão, os primeiros testes de certificação de segurança dos sistemas podem ser realizados, com a passagem de trens no novo trecho – o que deve ocorrer a partir de janeiro de 2012.

A expansão até Novo Hamburgo

O empreendimento prevê, no total, mais 9,3 quilômetros de Linha 1, atingindo 43 quilômetros de extensão, de Porto Alegre a Novo Hamburgo. Todo o trecho será estruturado em via elevada e comportará cinco novas estações – Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, no município hamburguense. O Consórcio Nova Via – constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans – é o responsável pela execução da obra. O projeto é orçado em R$ 929,7 milhões.

Debate da expansão até a Feevale

13/12/2011 - Trensurb

Audiência pública da Assembléia Legislativa ocorreu ontem, 12, em Novo Hamburgo.

O superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, representou a empresa em audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa na Feevale, na tarde de segunda-feira, 13. O evento foi realizado em conjunto entre as comissões de Serviços Públicos e Educação do parlamento gaúcho, tendo como tema a possibilidade de expansão da Linha 1 em direção ao campus da Feevale.

Ernani fez um relato dos atuais projetos da Trensurb, como a extensão até Novo Hamburgo e a implantação do Aeromovel ligando a Estação Aeroporto e o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho. Lembrou que a expansão no Vale dos Sinos é um resgate da estrada de ferro entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, existente no mesmo trecho, e que o projeto remonta a 2001, quando teve seus primeiros encaminhamentos.

Destacou a importância do período de “maturação de projetos”, para que sejam feitos os devidos estudos, avaliações e a mobilização em torno do tema. Nesse sentido, explicou que o atual projeto do metrô de Porto Alegre, anunciado pela presidente Dilma Rousseff neste ano, partiu de estudos da Trensurb sobre mobilidade, que tiveram início ainda na década de 90 e foram acompanhados até o presente momento.

Especificamente quanto a possibilidade de integração da Feevale ao metrô, Fagundes ressaltou que o Plano de Negócios elaborado pela empresa prevê destinação de recursos para estudos sobre expansão da linha e implantação de modais de alimentação. Em relação aos campi universitários da região, a possibilidade mais provável no momento é o uso da tecnologia Aeromovel por características como baixo custo, ser uma tecnologia nacional e atender a demanda.

Grupo de trabalho avaliará o tema

Proponente da audiência pública, o deputado estadual Mano Changes classificou o evento como uma “audiência propositiva”, disposta a apresentar pautas positivas para o futuro.  O parlamentar justificou a importância do debate, uma vez que este será “um investimento para conectar as universidades da Região Metropolitana”. Mano anunciou a criação de um grupo de trabalho que agregará os agentes da região e do parlamento para tratar do modal metroferroviário. A primeira reunião do grupo será no primeiro trimestre de 2012.

Os deputados estaduais Lucas Redecker e Giovani Feltes concordaram na afirmação de que as obras de mobilidade pleiteadas no atual período são prementes, vindo para suprir uma demanda já existente nas comunidades e ampliada nos últimos anos com o crescimento da economia. Como ex-prefeito de Campo Bom, Feltes ainda discorreu sobre as possibilidades do modal aplicadas à região do entorno da RS-239.

Reitor da Feevale, Ramon Fernando Cunha destacou que a universidade participou da discussão sobre a chegada do metrô a Novo Hamburgo em seu princípio e que a possibilidade de expansão até o campus é positiva. “Não tenho dúvida de que essas parcerias se ampliarão”, afirmou, explicando que as universidades são aliadas na busca pelo desenvolvimento da região e do estado, e a interligação física facilita cooperação mútua.

O Grupo Editorial Sinos foi representado por seu diretor de Relações com a Comunidade, Miguel Schmitz. Ex-prefeito de Novo Hamburgo, Schmitz sublinhou a constante atuação do Grupo Sinos nos temas referentes a mobilidade e desenvolvimento nas regiões onde atua.

Por sua vez, a Câmara Municipal de Novo Hamburgo já busca o apoio de outros municípios da região para mobilização acerca da expansão. Esse foi o relato do representante do legislativo municipal, vereador Ito Luciano, que agradeceu o convite para a audiência pública e saudou a possibilidade de integração via Aeromovel.

Pela Trensurb, junto a Ernani Fagundes, também compareceu o assessor executivo da Presidência, Rubens Pazin. A Secretaria Estadual de Planejamento, na pessoa do engenheiro Rafael Andrade Prestes, e a Metroplan, pela coordenadora de planejamento da diretoria de transportes, arquiteta Nívea Oppelmann, e pela arquiteta Gilda Jobim, também foram representadas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novo Hamburgo: Trem chegará só no ano que vem

13/12/2011 - Novohamburgo.org

Quem se desloca entre Novo Hamburgo e as demais cidades da Região Metropolitana terá que esperar um pouco mais para fazer o trajeto de trem.


Após anunciar quarto adiamento, Trensurb confirma que viagens pré-operacionais começam em janeiro e comerciais só em março. Obra deve ser concluída até o final de 2012.

Pela quarta vez a Trensurb adiou o início das viagens pré-operacionais no novo trecho da Linha 1, que está em expansão de São Leopoldo até o Centro hamburguense. A nova previsão é janeiro de 2012 e, se não houver problemas, as operações comerciais até a estação do bairro Santo Afonso começam em março. Em outubro, a empresa havia estipulado que os testes começariam neste mês.

A explicação para o novo adiamento, conforme o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, é o adendo de R$ 170 milhões para a execução do alargamento do arroio Luiz Rau, que evitará alagamentos na região central de Novo Hamburgo, e para obras viárias em São Leopoldo. O projeto inicial previa quatro novas estações, mas, em agosto, o Ministério das Cidades confirmou a liberação de recursos para a quinta, o que já havia exigido uma revisão do cronograma.

A Estação Rio dos Sinos é a única leopoldense. As seguintes são Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, a última, em frente ao Bourbon Shopping, no Centro. São 9,3 quilômetros de trilhos novos e o investimento é de R$ 929,7 milhões.

A Trensurb mantém a previsão de conclusão total da obra para o fim do ano que vem, quando 30 mil novos usuários por dia devem ser incluídos ao sistema. Segundo o coordenador-geral da expansão da Linha 1, Lino Fantuzzi, 76,5% dos trabalhos estão concluídos e a expectativa é que esse índice chegue a 80% até o fim do ano.

Trânsito sofre alterações

A paciência dos hamburguenses deverá estender-se ao trânsito. É o alerta que faz Rodrigo Lacerda, gerente de Engenharia e Planejamento do Consórcio Nova Via, responsável pela obra. Ele antecipa que, em função da reta final dos trabalhos, intervenções serão feitas nas ruas principais.

“Negociamos com o consórcio a possibilidade de fazer as alterações no trânsito durante os meses de janeiro e fevereiro, para diminuir o impacto”, afirma o prefeito Tarcísio Zimmermann, em entrevista ao Portal novohamburgo.org. “Mas é óbvio que uma obra desse porte gera transtornos.”

Os motoristas que trafegam pelo Centro e precisam atravessar o arroio Luiz Rau, na avenida Nações Unidas, no traçado do trem, já se deparam as alterações. Algumas pontes que serão substituídas estão interditadas, assim como trechos da via. Duas novas passagens sobre o arroio serão construídas, nas ruas Tapes e Castro Alves.

“Só vai melhorar mesmo quando o trem estiver pronto”, avalia o taxista Ricardo Abrahão, que atua há 30 anos na cidade. Zimmermann vê o novo adiamento com resignação. “Não acho que seja um grave prejuízo, mas evidentemente nos deixa um pouco frustrados”, avalia o prefeito.

Foto: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Trensurb inicia primeiros testes do metrô em Novo Hamburgo

10/12/2011 - Correio de Notícias

Os primeiros testes nos trilhos da Trensurb até Novo Hamburgo começaram neste sábado

Segundo o Consórcio Nova Via, empresa executora das obras de extensão do trem, o elevado onde em breve circulará o trem estará energizado desde a Estação São Leopoldo até a Estação Santo Afonso, em Novo Hamburgo. Esse procedimento exige atenção da comunidade do entorno, pois a via estará ligada à rede elétrica. O acesso de pessoas não autorizadas à área está proibido.
De acordo com o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, a empresa responsável pela extensão do metrô estará a disposição nos Centros de Atendimento à Comunidade para esclarecer dúvidas e atender as necessidades da população durante a execução dos trabalhos.

O projeto de ampliação da Linha 1 até Novo Hamburgo envolve cinco estações, duas delas em etapa já avançada. A previsão é de entrega das obras no segundo semestre de 2012. O projeto do Consórcio Nova Via é orçado em R$ 930 milhões, com a inclusão das obras complementares.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Trensurb terá terminal multimodal em Novo Hamburgo

15/11/2011 - Novohamburgo.org

Dois problemas de mobilidade urbana podem ser resolvidos em Novo Hamburgo com a conclusão da expansão da Linha 1 da Trensurb, em setembro de 2012: o transporte coletivo e o trânsito no Centro.

Isto porque a prefeitura e a direção da empresa metroviária assinaram na semana passada termo de cooperação para a implantação de um terminal multimodal junto à Estação Novo Hamburgo, a última das quatro que estão sendo construídas na cidade.

Trem agora chega só em dezembro

O complexo ocupará um quarteirão e concentrará os itinerários dos ônibus municipais, interligados à Trensurb. “Isso melhorará o fluxo de veículos e as pessoas terão mais espaços para caminhar e andar de bicicleta”, explica o prefeito Tarcísio Zimmermann. Um estacionamento para que os motoristas deixem seus veículos enquanto utilizam o trem também é projetado. “Estamos definindo uma parceria para atender todas as demandas de integração do transporte coletivo municipal”, garante o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper.

O documento assinado por Kasper e Zimmermann (foto ao lado) prevê que uma comissão será formada, em 30 dias, para acompanhar os trabalhos. A Trensurb fica responsável pelo terminal, na quadra ao lado do Bourbon Shopping, entre as ruas Marcílio Dias, Imperatriz Leopoldina, Cinco de Abril e a Avenida Nações Unidas, por onde passa os trilhos, e o município pelos serviços que serão oferecidos.

Ocupam a área lojas de uma rede de lanchonetes e de uma marca de calçados, uma agência bancária, um posto de combustíveis e outros estabelecimentos menores (foto acima). As desapropriações foram autorizadas em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Só ficará no local um edifício residencial.

A estimativa é de que, com a integração, pelo menos 30 mil passageiros sejam incluídos ao sistema diariamente, o que impõe o debate sobre a aquisição de mais trens. Hoje, 25 estão em funcionamento. Zimmermann acredita que até a conclusão da obra de expansão, que tem investimento de R$ 1 bilhão do governo federal, o problema será resolvido. “Ninguém constrói uma linha desse valor para não ter trem”, pondera. A primeira estação hamburguense, no bairro Santo Afonso, começa a ter viagens pré-operacionais no mês que vem.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dilma libera R$ 1 bilhão para metrô

16/11/2011 - Abifer

Publicado: quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Com informações da Revista Indústria em Ação FIERGS - Edição novembro 2011

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, no Palácio Piratini, em 14 de outubro, a construção do metrô na Capital, que terá 14 quilômetros e 800 metros e um custo de R$ 2,4 bilhões, dos quais o governo federal vai colocar R$ 1 bilhão a fundo perdido e oferecerá R$ 750 milhões em financiamento. “É impossível fazer metrô sem que a gente tenha uma cooperação republicana entre governo federal, governo do Estado e, sobretudo, governo municipal”, afirmou a presidenta diante do governador Tarso Genro e do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

De acordo com Dilma, “as pessoas passam parte da vida no transporte urbano, por isso construímos o Programa de Mobilidade Urbana e Porto Alegre tem que ser contemplada porque a população necessita de transporte rápido, de qualidade e com custo justo para o bolso do trabalhador”, completou. Também foi anunciada a construção de oito corredores de ônibus que beneficiarão Esteio, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão.

Afirmou ainda que deverá voltar para anunciar um outro pedido dos porto-alegrenses: a nova ponte sobre o Rio Guaíba. “A forma, a modelagem e as condições desta construção nós estamos concluindo”, garantiu. Durante a visita de Dilma Rousseff , o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, parabenizou a presidenta pela gestão à frente dos desafios econômicos e sociais do País.

No encontro, Müller também solicitou que o governo reforce a proteção ao setor industrial. “Medidas de apoio são importantes para que a indústria possa crescer em vez de parar. Pois,
recomeçar é bem mais difícil”, argumentou.

Outro destaque da agenda foi a assinatura do Pacto Brasil sem Miséria no Sul, que tem o objetivo de retirar da extrema pobreza 716 mil brasileiros que vivem na Região Sul com ações como a compra de sementes para distribuir a agricultores e a qualificação profissional e emprego na construção civil e nos supermercados. Em seu discurso, Dilma salientou que a força do País vem da luta contra a pobreza e a desigualdade, o que garantiu ao Brasil respeito internacional.

”Tirar 16 milhões da pobreza em todo o Brasil é um imperativo moral e ético, mas também econômico. Não queremos a tutela dos pobres, mas a cidadania. Queremos trabalhadores e consumidores”, afirmou. O lançamento foi realizado com a presença de ministros e dos governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do Paraná, Beto Richa, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Começam preparativos para as obras do metrô de Porto Alegre

28/10/2011 - Jornal do Comércio

A previsão é de que sejam repassados para o metrô porto-alegrense R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU), que é a fundo perdido

Estado e prefeituras de Porto Alegre e da Região Metropolitana começaram nesta quinta-feira a detalhar os procedimentos para encaminhar projetos e a liberação dos recursos federais e financiamentos para a execução das obras do metrô e de corredores de ônibus autorizadas dentro do PAC da Mobilidade. Representantes dos municípios, do governo estadual e do Ministério das Cidades mapearam o passo a passo para elaborar as cartas-consultas e os projetos e o modelo de gestão para implantar as melhorias, que somarão quase R$ 3 bilhões em investimentos, com fonte pública e privada. Ficou definido que Estado e prefeitura da Capital criarão uma unidade exclusiva para os trabalhos de construção do metrô.

Na largada da reunião, uma divergência de valores chegou a gerar suspense entre integrantes da Secretaria Estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério, Luiza Gomide de Faria Vianna. Luiza informou inicialmente que os R$ 300 milhões anunciados pela presidente Dilma Rousseff, no dia 14 deste mês, para instalação de estruturas de ônibus em oito municípios para facilitar a conexão com o metrô, sairiam do financiamento de R$ 750 milhões a serem disponibilizados ao trem. Depois de um contato com Brasília, a diretora tranquilizou que as cifras seriam complementares.

A previsão é de que sejam repassados para o metrô porto-alegrense R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU), que é a fundo perdido, e mais R$ 750 milhões, como teto a ser financiado por meio da Caixa Econômica Federal. A previsão é que sejam usados R$ 580 milhões desta cifra, teto que será contratado pelo Estado. O investimento total chegará a R$ 2,46 bilhões, que incluem ainda R$ 265 milhões da prefeitura e outros R$ 323 milhões pela empresa que assumir a operação na parceria público-privada (PPP). O restante para fechar a conta será custeado pela isenção de impostos estaduais e municipais.

O secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, adiantou que a modelagem financeira está sendo preparada pela Fipe, ligada à Universidade de São Paulo (USP), e a intenção é lançar a licitação para contratar a empresa durante 2012. "A vencedora também fará o projeto executivo", informou. As obras devem começar em 2013. Serão 13 estações, ligando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs).

O secretário de Planejamento do Estado, João Motta, informou que será montada uma unidade com a prefeitura para acompanhamento da implantação. As cartas-consultas para a Caixa, exigência antes de acessar os recursos, devem ser encaminhadas até dezembro. Nos próximos dois meses, Motta pretende levar os projetos à apreciação das comunidades de Gravataí, Cachoeirinha, Viamão, Alvorada, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul e Novo Hamburgo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom

24/10/2011 - Jornal do Comércio

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia.


O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

Fonte: Jornal do Comércio/RS
 
Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom
Publicado: segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia.


O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

Fonte: Jornal do Comércio/RS
 
Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom

24/10/2011 - Jornal do Comércio (RS)

O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

domingo, 23 de outubro de 2011

Chega a 72% o índice de conclusão das obras de expansão do Trensurb

Entre últimos avanços, destaca-se o início da execução dos taludes de entrada ao sul da ponte rodoviária sobre o Rio dos Sinos.

O 35º relatório de medição emitido pela Coordenação de Planejamento da Trensurb aponta que as obras para a ampliação da Linha 1 até Novo Hamburgo chegaram a 72,11% de sua execução. O valor foi recalculado pelos técnicos da empresa devido à aprovação da suplementação orçamentária aprovada pelo governo federal para a realização de serviços e obras complementares à expansão.

Entre os últimos avanços, destacam-se: o início das obras do novo sistema viário pela Av. Mauá, em São Leopoldo, junto ao trecho 1 (do fim da linha metroferroviária existente até as pontes sobre o Rio dos Sinos); o início da execução dos taludes de entrada no lado sul da ponte rodoviária sobre o Rio dos Sinos; a conclusão do sistema viário do entorno da Estação Santo Afonso (anteriormente conhecida como Liberdade); os serviços de remanejo das redes cloacal e drenagem pluvial para as obras da Estação Industrial; o início da montagem do canteiro de obras e dos serviços de estaqueamento no trecho da futura Estação Novo Hamburgo.

A expansão até Novo Hamburgo

O empreendimento prevê, no total, mais 9,3 quilômetros de Linha 1, atingindo 43 quilômetros de extensão, de Porto Alegre a Novo Hamburgo. Todo o trecho será estruturado em via elevada e comportará cinco novas estações. O Consórcio Nova Via – constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans – é o responsável pela execução da obra. O projeto é orçado em R$ 929,7 milhões.



Foto: Thiago Kittler, da Trensurb

terça-feira, 18 de outubro de 2011

União libera R$ 1 bi para metrô gaúcho

14/10/2011 - Valor Econômico

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a liberação de R$ 1 bilhão pelo governo federal, a fundo perdido, para a construção da primeira linha do metrô subterrâneo de Porto Alegre. O montante equivale a quase 41% do orçamento total da obra, de R$ 2,45 bilhões, e integra o PAC da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades, que já contemplou Belo Horizonte e Curitiba, segundo o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

Em solenidade na sede do governo estadual, Dilma também anunciou uma linha de R$ 750 milhões em bancos federais para financiar mais uma parte da implantação do metrô, que terá 14,9 quilômetros entre o centro e a zona norte da cidade. O crédito terá juros inferiores à taxa Selic e poderá ser contratado pela prefeitura e pelo governo estadual, informou a presidente. Os prazos de pagamento serão longos, “compatíveis com a necessidade de uma obra dessas, com volume de investimento muito significativo”.

A expectativa da prefeitura é de que a obra seja iniciada em 2013 e concluída em 2017.  Dilma disse ainda que “dificilmente” Porto Alegre poderá se limitar a esta primeira linha do metrô. “Mas temos que começar”, comentou. O governo federal vai ainda financiar a construção de oito corredores metropolitanos de transporte nos municípios vizinhos de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

No início de setembro o governador Tarso Genro (PT) e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), já haviam anunciado a disposição de tomar empréstimo na Caixa Econômica Federal (CEF) para complementar os recursos necessários à implantação do metrô. Na ocasião, o governo do Estado informou que as negociações indicavam que o financiamento poderá ter 30 anos para pagamento, juros de 5,5% ao ano e carência de 42 meses a 78 meses.

Além dos recursos federais e do empréstimo, a modelagem financeira do projeto prevê R$ 265 milhões em isenções fiscais (R$ 243 milhões referente ao ICMS que deixará de ser recolhido sobre as obras e o material rodante e R$ 22 milhões em isenção de ISS por parte da prefeitura). O município também deve entrar com uma contrapartida de R$ 300 milhões parcelada em 15 anos, enquanto o restante será investido pelo concessionário que vencer a concorrência para implantar e operar o serviço.

“Para nós é imprescindível que as grandes cidades sejam atendidas por metrô”, afirmou a presidente. De acordo com ela, o governo federal decidiu liberar recursos a fundo perdido para garantir a viabilidade econômica dos projetos e permitir a cobrança de tarifas acessíveis para a população. “Quando tiramos 40 milhões de pessoas da pobreza extrema e as elevamos às classes médias, temos que perceber que o transporte de massa de qualidade passará a ser exigência”, disse.

Conforme Dilma, não há contradição entre os pesados investimentos governamentais em transporte público e os estímulos à produção nacional de automóveis, como o recente aumento do IPI sobre os importados. “Estamos orgulhosos de ser um dos países onde o setor automobilístico mais produz e mais vende”. Mas, segundo ela, o acesso ao automóvel não é “obstáculo” para ampliar a infraestrutura de transporte de massa.

A presidente também garantiu ao governador gaúcho a construção de uma nova ponte entre Porto Alegre e o município vizinho de Guaíba. A travessia atual já não consegue dar conta do tráfego local, mas a modelagem do novo projeto ainda não foi concluída. Dilma assegurou, porém, que a obra será feita em regime de concessão pela iniciativa privada.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dilma anuncia R$ 1 bilhão para metrô de Porto Alegre

14/10/2011 - Agência Brasil

A União também vai disponibilizar financiamentos de R$ 750 milhões, com juros subsidiados, para a prefeitura da capital gaúcha

Por Elder Ogliari

Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff confirmou hoje que o governo federal investirá R$ 1 bilhão, a fundo perdido, na construção do metrô de Porto Alegre, no Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul. A União também vai disponibilizar financiamentos de R$ 750 milhões, com juros subsidiados, para a prefeitura da capital gaúcha e o governo do Estado entrarem com suas contrapartidas no projeto. O custo total previsto é de R$ 2,45 bilhões.

Os outros R$ 750 milhões serão buscados pelo município e Estado e empreendedor. Parte deles pode sair de isenções fiscais para a obra, que pode começar em 2013 e ficar pronta em 2017. A presidente também anunciou que o governo federal vai financiar oito corredores de ônibus para trajetos intermunicipais na região metropolitana de Porto Alegre. O custo estimado do projeto é de R$ 300 milhões. Dilma encerrou sua agenda pública por volta das 16h30 de hoje e vai permanecer em Porto Alegre até amanhã, em atividades particulares, sobretudo encontros com familiares.

Fonte: Agência Brasil
 

Dilma Rousseff confirma a construção do metrô em Porto Alegre

14/10/2011 - Jornal de Turismo

Uma boa notícia para o turismo de Porto Alegre. A cidade está perto de conquistar a maior obra de mobilidade urbana prevista na sua história. O prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro receberam na Capital nesta sexta-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff para solenidade de anúncio da inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre no PAC Mobilidade Grandes Cidades.
 
O anúncio foi feito hoje e o governo federal deverá destinar 1 bilhão para a obra
 
Dilma destacou a parceria sólida que uniu as três esferas em torno do projeto. “Houve uma cooperação republicana entre governo federal, governo estadual e, sobretudo, do governo municipal”, disse, enaltecendo que a qualidade da proposta encaminhada por Porto alegre foi decisiva para a inclusão no PAC 2. “Precisamos reconhecer que os projetos apresentados pela prefeitura e o estado têm uma qualidade muito importante”, destacou.
 
A presidente afirmou ainda que é responsabilidade da União fornecer os recursos necessários para qualificar a mobilidade nas grandes cidades, e que a aplicação de R$ 1 bilhão na capital gaúcha tem o objetivo de tornar a obra viável sob o ponto de vista econômico e tarifário. “Temos perfeita clareza da importância para essa região dessa linha inicial. O metrô é um instrumento de inclusão social”, reforçou a presidente.
 
Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto do trem subterrâneo será interligado com o transporte coletivo da Capital e da Região Metropolitana. O traçado da fase 1 vai da avenida Borges de Medeiros (extensão rua da Praia) até a Av. Assis Brasil, nas proximidades da sede da Fiergs. A modelagem financeira prevê recursos do PAC, da prefeitura e do governo estadual, isenções de impostos e investimento privado.
 
A previsão de operação é em 2017. O trem será composto por quatro carros, capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. A primeira etapa terá 14,8 quilômetros de extensão, 13 estações e demanda estimada em 300 mil estrangeiros por dia. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o Trem Metropolitano (Trensurb).

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Metrô de Porto Alegre receberá verbas do PAC

26/09/2011 - Zero Hora

A presidente Dilma Rousseff desembarca no Estado no dia 14 de outubro, quando vai anunciar oficialmente a obra do metrô em Porto Alegre. A informação foi confirmada pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte, que esteve na capital gaúcha nesta segunda-feira e conversou sobre o assunto com o governador do Estado, Tarso Genro.

Conforme Negromonte, três capitais serão contempladas: Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte. A obra do metrô em Porto Alegre tem custo total de R$ 2,46 bilhões. De acordo com o ministro, cerca de R$ 1 bilhão serão provenientes do Orçamento Geral da União, confirmando que o Planalto aceitou a nova modelagem financeira apresentada pela prefeitura e pelo governo do Estado.

No início do mês, a União havia solicitado que as autoridades gaúchas refizessem o cálculo sobre os custos da obra, com o objetivo de reduzir o pedido de verbas federais. Inicialmente, a capital gaúcha havia solicitado R$ 1,58 bilhão, valor considerado alto demais pelo Palácio do Planalto. Diante do impasse, prefeitura e governo do Estado voltaram a fazer as contas e apresentaram uma nova modelagem financeira ao Ministério do Planejamento, reduzindo o montante de recursos da União.

Na nova modelagem, governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre farão um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O financiamento terá carência de 48 a 72 meses, com juros de 5,5% ao ano. O prazo de pagamento é de 30 anos depois da carência.

sábado, 17 de setembro de 2011

Dilma anuncia liberação de R$ 1,75 bi para metrô mineiro
Publicado: sábado, 17 de setembro de 2011
Feliz com a notícia, o prefeito Márico Lacerda garantiu que o governo mineiro e a prefeitura entrarão com uma contrapartida de mais R$ 1,1 bilhão.

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta manhã desta sexta-feira a Lei Geral da Copa, antes de embarcar para Belo Horizonte. A nova lei será enviada ao Congresso, na próxima semana. Assim que chegou à capital mineira, a presidente anunciou que o Governo Federal irá investir diretamente na construção do metrô de Belo Horizonte a quantia de R$ 1 bilhão.

Em seu discurso na sede da Prefeitura, a presidente garantiu ainda que uma linha de crédito de mais R$ 750 milhões será aberta para o financiamento do projeto, via BNDES e outros bancos de fomento estatais.

Feliz com a notícia, o prefeito Márico Lacerda garantiu que o governo mineiro e a prefeitura entrarão com uma contrapartida de mais R$ 1,1 bilhão. "Com esse total de R$ 2,86 bilhões terminaremos as linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte", disse ele.

A cidade conta com a linha 1, mas a demanda crescente como sede da Copa 2014 exigirá mais obras de transportes públicos para a capital mineira. Na opinião do secretário nacional do PAC, Maurício Muniz, "o investimento em Minas abre a série de mobilidade urbana para grandes cidades brasileiras".        Versão para impressão 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Governo do RS quer financiamento da CEF para metrô

09/09/2011 - Valor Econômico

O governo do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre anunciaram nesta sexta-feira que estão dispostos a buscar financiamento na Caixa Econômica Federal (CEF) para complementar os recursos necessários à implantação da primeira linha de metrô na cidade. O valor ainda não está definido, mas segundo o governador Tarso Genro (PT), tanto a CEF quanto a Secretaria do Tesouro Nacional já sinalizaram que a operação será autorizada.

O financiamento tornou-se necessário depois que o Ministério do Planejamento considerou, no início desta semana, elevado demais o pedido de R$ 1,58 bilhão a fundo perdido do Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC II) da Mobilidade Urbana para a realização da obra. Segundo o governo gaúcho, a União ainda não definiu quanto está disposta a colocar no projeto.

O governo do Estado também informou que as primeiras negociações indicam que o financiamento poderá ser feito com 30 anos para pagamento, juros de 5,5% ao ano e carência de 42 a 78 meses.

A disposição de tomar o empréstimo dividido em partes iguais pela prefeitura e pelo Estado foi comunicada nesta sexta-feira ao ministério. O orçamento total da obra chega a R$ 2,47 bilhões e o projeto original previa, além do aporte federal, investimento de R$ 323 milhões do concessionário que vencer a concorrência para operar o serviço por um período de 35 anos.

O governo do Estado também aceitou entrar com a isenção de ICMS sobre as obras e o material rodante, estimada em R$ 243 milhões, enquanto a prefeitura garante outros R$ 22 milhões em isenção de ISS, além de uma contrapartida de R$ 300 milhões parcelada em 15 anos. A previsão do prefeito José Fortunati (PDT) é de que, se for aprovado pelo governo federal, o metrô da cidade poderá estar pronto até o início de 2017.

O projeto do primeiro metrô porto-alegrense prevê uma linha de 14,88 quilômetros de extensão, com trechos subterrâneos e elevados do centro até a zona norte da cidade. Serão 13 estações de embarque e desembarque, com projeção de 300 mil passageiros por dia. A prefeitura também tem estudos preliminares para a implantação, no futuro, de uma segunda linha, com 10,92 quilômetros, do centro até a zona leste.



Clique e acesse com seu usuário para ter todos os recursos

« Voltar

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do site Revista Ferroviária.

 Notícias Relacionadas
Conclusão da Linha 1 do metrô de Salvador custa R$ 600 mi
Metrô SP tem sua pior avaliação, diz Datafolha
Metrô da Bahia pode aderir à PPP
 Notícias da Imprensa

« Voltar
Governo do RS quer financiamento da CEF para metrô

09/09/2011 - Valor Econômico

O governo do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre anunciaram nesta sexta-feira que estão dispostos a buscar financiamento na Caixa Econômica Federal (CEF) para complementar os recursos necessários à implantação da primeira linha de metrô na cidade. O valor ainda não está definido, mas segundo o governador Tarso Genro (PT), tanto a CEF quanto a Secretaria do Tesouro Nacional já sinalizaram que a operação será autorizada.

O financiamento tornou-se necessário depois que o Ministério do Planejamento considerou, no início desta semana, elevado demais o pedido de R$ 1,58 bilhão a fundo perdido do Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC II) da Mobilidade Urbana para a realização da obra. Segundo o governo gaúcho, a União ainda não definiu quanto está disposta a colocar no projeto.

O governo do Estado também informou que as primeiras negociações indicam que o financiamento poderá ser feito com 30 anos para pagamento, juros de 5,5% ao ano e carência de 42 a 78 meses.

A disposição de tomar o empréstimo dividido em partes iguais pela prefeitura e pelo Estado foi comunicada nesta sexta-feira ao ministério. O orçamento total da obra chega a R$ 2,47 bilhões e o projeto original previa, além do aporte federal, investimento de R$ 323 milhões do concessionário que vencer a concorrência para operar o serviço por um período de 35 anos.

O governo do Estado também aceitou entrar com a isenção de ICMS sobre as obras e o material rodante, estimada em R$ 243 milhões, enquanto a prefeitura garante outros R$ 22 milhões em isenção de ISS, além de uma contrapartida de R$ 300 milhões parcelada em 15 anos. A previsão do prefeito José Fortunati (PDT) é de que, se for aprovado pelo governo federal, o metrô da cidade poderá estar pronto até o início de 2017.

O projeto do primeiro metrô porto-alegrense prevê uma linha de 14,88 quilômetros de extensão, com trechos subterrâneos e elevados do centro até a zona norte da cidade. Serão 13 estações de embarque e desembarque, com projeção de 300 mil passageiros por dia. A prefeitura também tem estudos preliminares para a implantação, no futuro, de uma segunda linha, com 10,92 quilômetros, do centro até a zona leste.

 Notícias Relacionadas
Conclusão da Linha 1 do metrô de Salvador custa R$ 600 mi
Metrô SP tem sua pior avaliação, diz Datafolha
Metrô da Bahia pode aderir à PPP

domingo, 11 de setembro de 2011

Governo e Prefeitura acertam parceria para viabilizar metrô de Porto Alegre

11/09/2011 -

O Governo estadual e a prefeitura de Porto Alegre formalizaram uma parceria para bancar a diferença da verba federal para as obras do metrô da capital. A redução tinha sido pedida pelo ministério do Planejamento, numa reunião na ultima terça-feira, em Brasília.

Orçado em R$ 2,4, bilhões, o projeto do metrô de Porto Alegre previa recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no valor de R$ 1,5 bilhão. Mas de acordo com representantes dos ministérios, o volume de pedidos cadastrados no PAC superou as expectativas iniciais da União, assim, para entrar no PAC II, o projeto do metrô de Porto Alegre teria que gerar um novo arranjo financeiro.

Nesta sexta-feira (09), o prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro encaminharam ao governo federal uma proposta com a nova modelagem financeira para as obras.

No documento, destinado ao Ministério do Planejamento, a prefeitura e o governo do Estado comprometem-se a contrair financiamento junto à Caixa Econômica Federal, com montantes iguais para as duas esferas.

O prefeito Fortunati esclareceu que a nova proposta compreende apenas o aspecto financeiro, sem alterar o projeto de engenharia proposto. “O que muda é a equação da parcela de 1,58 bilhões de reais solicitada inicialmente com recursos do PAC. Uma parte desse valor será acessada por meio do financiamento junto à Caixa”, explicou.

As condições de financiamento incluem carência de 48 a 72 meses, 30 anos de prazo para pagamento e 5,5% de juros ao ano.

“Estamos diante de um dia histórico para o Rio Grande do Sul. A convergência em torno do projeto mostra que não estamos medindo esforços para trazer o Metrô para Porto Alegre, com a prefeitura e o Estado se comprometendo a contrair financiamento igualmente repartido para realizar a obra. Agora, vamos ficar aguardando a palavra final da presidente Dilma Roussef”, afirmou Fortunati.

Para o governador Tarso Genro, a prefeitura e o governo estadual atingiram um momento extremamente importante nas negociações. “Chegamos a um ponto comum em que assumimos esse compartilhamento. Naquilo que depender do nosso governo, vamos contrair esse empréstimo que viabiliza essa parceria extremamente importante para o estado e a Região Metropolitana”.

O metrô de Porto Alegre entrará no chamado PAC da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades, que a presidente Dilma Roussef quer anunciar dentro de 15 dias.

Equação financeira:

Total do empreendimento: 2.468.540.000,00
(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00
(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00
Contraprestação Municipal (R$) 300.000.000,00
Financiamento privado (R$) 323.540.000,00
Valor de Repasse (R$): 1.580.000.000,00 (União + financiamento Caixa)

Mais Notícias do Rio Grande do Sul

Fonte: Jornal Já

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Custo do metrô de Porto Alegre deve ser reduzido

06/09/2011 - Correio de Notícias

A Prefeitura de Porto Alegre deve apresentar, até o fim da semana, ao governo federal, um projeto readequado para a construção do metrô da Capital. A União pediu redução na proposta financeira para que a iniciativa seja aprovada. O prazo foi acertado em uma reunião, em Brasília, na tarde desta terça-feira, entre o prefeito José Fortunati e representantes dos ministérios da Fazenda, Cidades e Planejamento.

Conforme Fortunati, o governo disse não ter condições de liberar R$ 1,58 bilhão para a iniciativa, orçada em R$ 2,4 bilhões, sem o desconto dos incentivos fiscais. Ele ressaltou que os técnicos do município debaterão a nova proposta de financiamento com os governos federal e estadual. O prefeito adiantou que o empreendimento também deve contar com recursos de Parceria Público Privada.

Fortunati mantém a projeção de que, dentro de 15 dias, a presidente Dilma Rousseff anuncie o PAC da mobilidade grandes cidades, tendo o metrô de Porto Alegre na relação de obras contempladas, com 14,8 km de percurso e 13 estações.

Conheça detalhes sobre o projeto do metrô:

Traçado: avenida Assis Brasil - avenida Brasiliano de Moraes - avenida Benjamin Constant - avenida Cairú - avenida Borges de Medeiros (extensão para a rua da Praia)

Extensão: 14,88 quilômetros

Veículos: 25 composições de 4 carros

Embarques: 300 mil passageiros/dias úteis

Estações (13): Fiergs - Bernardino Silveira Amorim – Sarandi - Dona Alzira – Triângulo – Obirici – Bourbon – Cairú - Félix da Cunha - Ramiro Barcelos - Voluntários/Conceição - rua da Praia

Equação financeira (em reais)
Total do empreendimento: 2.468.540.000,00
(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00
(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00
Contraprestação Municipal: 300.000.000,00
Financiamento privado: 323.540.000,00
Valor de Repasse / Orçamento-Geral da União: 1.580.000.000,00

Clique e acesse com seu usuário para ter todos os recursos

« Voltar

As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do site Revista Ferroviária.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Governo Federal pede redução dos valores do metrô de Porto Alegre
quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A modelagem financeira para viabilização do metrô de Porto Alegre foi pauta de reunião ocorrida nesta terça-feira (6), em Brasília, entre a prefeitura da Capital e os governos estadual e federal. No encontro, o governo federal solicitou o realinhamento dos valores a serem investidos por cada ente. De acordo com os representantes dos ministérios, o volume de pedidos cadastrados no Programa de Acelaração do Crescimento (PAC) superou, e muito, as expectativas iniciais da União. Orçado em R$ 2,4, bilhões, o projeto do metrô de Porto Alegre prevê R$ 1,58 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU).

"Vamos fazer a discussão desta equação financeira nos próximos dias, junto com os governos estadual e federal, para que possamos até sexta-feira ter uma solução de viabilidade para o projeto, buscando atender o pedido de reduzir o volume de recurso do OGU, mas respeitando os já saturados limites de financiamento e pagamento de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul", afirmou o prefeito José Fortunati, lembrando que todas as obras de preparação para Copa previstas pela cidade serão pagas pelos cofres municipais.

Participaram do encontro o prefeito José Fortunati, o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, o secretário estadual do Planejamento, João Motta, secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o secretário do Programa de Aceleração do Cresimento (PAC) no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz , o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves, e o secretário executivo do Ministério das Cidades, Roberto Muniz.

O projeto prevê traçado nas Avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes , Benjamin Constant, Cairú e Borges de Medeiros, com extensão de 14,88 km, 25 composições de 4 carros e capacidade de embarque para 300 mil passageiros por dia. Ao todo serão 13 estações (Fiergs , Bernardino Silveira Amorim, Sarandi, Dona Alzira, Triângulo, Obirici, Bourbon , Cairú, Félix da Cunha, Ramiro Barcelos, Voluntários/Conceição e Rua da Praia).

Equação financeira
Total do empreendimento: 2.468.540.000,00

(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00

(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00

Contraprestação Municipal (R$) 300.000.000,00

Financiamento privado (R$) 323.540.000,00

Valor de Repasse / OGU (R$): 1.580.000.000,00

Leia Também:
Construção do metrô de Porto Alegre é aprovada pelo governo federal
Mais Notícias do Rio Grande do Sul

Fonte: Jornal do Comércio

terça-feira, 16 de agosto de 2011



Trensurb chegando até Novo Hamburgo
Publicado: terça-feira, 16 de agosto de 2011
Estação Industrial e arroio Luiz Rau entram no pacote. Governo destina R$ 172 milhões para construção da estação Industrial, até então não confirmada, alargamento do arroio Luiz Rau e outras obras que envolvem o trem.

redacao@novohamburgo.org 

O ministro das Cidades, Márcio Negromonte, anunciou nesta segunda-feira, dia 15, que R$ 172 milhões serão destinados pelo governo federal às obras de extensão do trensurb até Novo Hamburgo. A construção de uma quinta estação, a Industrial, foi confirmada na mesma ocasião.

Os recursos também contemplam a ampliação do leito do arroio Luiz Rau, obras nas estações Fenac e Novo Hamburgo e em São Leopoldo e investimentos no sistema viário sob a elevada do metrô de São Leopoldo a Novo Hamburgo. Conforme o ministro, o anúncio oficial deve ser feito em breve, pois a liberação ocorre após solução de questões burocráticas. Ele ventilou a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff (PT) fazer a declaração no município.

Atualmente, o arroio Luiz Rau, sobre o qual passarão os trens, tem três metros de profundidade e seis de largura. A intenção do prefeito Tarcísio Zimmermann (PT) é dobrar estas medidas. Nilson Coelho, engenheiro do Consórcio Nova Via, que executa as obras do trem, afirma que os pré-moldados para o alargamento serão produzidos nos próximos 10 dias.

O objetivo é concluir todas as obras referentes ao trensurb em setembro de 2012. O contrato define que o prazo final é fevereiro, mas um aditivo de sete meses será incluído, devido às novas necessidades.

O anúncio do ministro das Cidades foi feito durante cerimônia que marcou o início das obras para a construção do aeromóvel, que vai ligar a Estação Aeroporto da Trensurb ao terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Na ocasião, cerca de 15 servidores da Trensurb realizaram manifestação, usando narizes de palhaço e pedindo reajuste de salários. Eles ameaçam entrar em greve. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, afirma que há expectativa de acordo.

Com informações de Correio do Povo

Fonte: Da Redação Novo Hamburgo

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Projeto de trem subterrâneo em Canoas poderá ser anunciado

02/08/2011 - Jornal Correio de Canoas
 
Para agregar ainda mais a população na defesa do tema, o Conselho Municipal de Desenvolvimento (Comude) aproveitará a votação do Orçamento Participativo Estadual, que acontece no próximo dia 10 deste mês.

Brasília - O Ministério do Planejanento, do governo federal oficializou para o próximo dia 26 de agosto, o anúncio das obras contempladas no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 da Mobilidade Urbana. 

A divulgação gera ansiedade e, na reta final, remobiliza as principais representações políticas e empresariais do município. A expectativa reside na aprovação do projeto de rebaixamento do trem, obra orçada em 200 milhões de reais e que, se aprovada, vai mudar por completo o cenário estrutural, econômico e social da cidade, que desde o início do anos 80 convive com a divisão territorial gerada pela linha do Trensurb. Para agregar ainda mais a população na defesa do tema, o Conselho Municipal de Desenvolvimento (Comude) aproveitará a votação do Orçamento Participativo Estadual, que acontece no próximo dia 10 deste mês.

Na oportunidade, um abaixo-assinado estará à disposição de todos os cidadãos durante a votação dos projetos do Orçamento Participativo Estadual, entre outras ações de visibilidade da campanha “O muro tem que cair para a Canoas se unir”, serão definidas nesta quarta-feira, 3, às 17 horas. Na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) se reúnem todas as lideranças envolvidas na iniciativa.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Construção do metrô de Porto Alegre é aprovada pelo governo

22/07/2011 - Correio de Notícias

Brasília - A construção do metrô de Porto Alegre foi aprovada pela equipe técnica do governo federal que avalia quais projetos entrarão no volume de recursos disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora, só falta a assinatura da presidente Dilma Rousseff.

A informação foi confirmada pelo prefeito José Fortunati ao jornalista José Antônio Pinheiro Machado na noite de quinta-feira.

Um dos itens que surpreendeu a equipe técnica foi o valor dos recursos federais solicitados pela prefeitura, de R$ 1,58 bilhão. Os técnicos do Ministério das Cidades acreditavam que a proposta seria maior do que R$ 2 bilhões.

O custo do projeto, no entanto, é maior. São R$ 2,4 bilhões, mas a modelagem financeira apresentada pela prefeitura, como isenção de impostos e as contrapartidas da administração da Capital e da empresa a ser contratada possibilita abater quase R$ 900 milhões do valor total.

A primeira fase da linha terá extensão de 14,88 quilômetros, com início nas proximidades da Fiergs, na Avenida Assis Brasil, passando pela Avenida Farrapos e pela Rua Voluntários da Pátria. A linha do trem irá terminar na Avenida Borges de Medeiros.

Ao todo, serão 13 estações, por onde circularão cerca de 300 mil passageiros por dia. O anúncio oficial de que o projeto do metrô será contemplado no PAC só vai ocorrer no dia 27 de agosto.

Correio de Notícias | Sex, 22 de Julho de 2011 14:42

http://www.jornalcorreiodenoticias.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1515:construcao-do-metro-de-porto-alegre-e-aprovada-pelo-governo-federal&catid=3:politica&Itemid=9

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Projeto do metrô de Porto Alegre é apresentado em Seminário de Mobilidade Urbana
sexta-feira, 17 de junho de 2011


O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, apresentou nesta quinta-feira (16) as fases 1 e 2 do metrô da capital. A palestra ocorreu durante o 1º Fórum de Mobilidade Urbana de Porto Alegre e Região Metropolitana, promovido pela Revista Voto, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael.  

De acordo com informações da Prefeitura Municipal, o projeto, pré-selecionado no PAC Mobilidade Urbana nas Grandes Cidades, está sendo analisado pelo governo federal e deve ser anunciado no dia 27 de agosto. Fortunati admitiu estar bastante confiante na seleção do projeto. “A modelagem técnica e financeira a que chegamos nos dá grande chance de tirarmos esse antigo sonho do papel”, disse.

De acordo com o prefeito, se aprovado, o metrô deve ir à licitação em 2012 e começar as obras em 2013, com previsão de término em quatro anos. A fase 1 do metrô compreende o traçado da Avenida Assis Brasil até a Avenida Borges de Medeiros (passando pelas avenidas Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant e Cairú), totalizando 14,88 quilômetros.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Projeto de metrô em Porto Alegre enfrenta concorrência
18/07/2011 - Transporte e Ideias

O aguardado metrô de Porto Alegre enfrenta uma dura concorrência para poder ser finalmente tirado do papel. O prefeito da capital gaúcha, José Fortunati, explicou que o total resultante dos projetos similares de outros estados - que também tramitam no governo federal - é aproximadamente o dobro do volume de recursos pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. As informações são do “Jornal do Comércio”.
Foram reservados R$ 18 bilhões para obras dentro do programa, sendo R$ 12 bi por financiamento e os outros R$ 6 bi, pelo orçamento geral da União. De acordo com Fortunati, o metrô de POA prevê um investimento de quase R$ 2,4 bi, além de recursos da iniciativa privada, contraprestação da prefeitura e isenções fiscais estaduais e municipais.
“Isso (o valor) significa que metade das iniciativas precisa ser cortada”, declarou o prefeito de Porto Alegre.

Mesmo com a disputa, Fortunati se disse tranquilo e otimista e afirmou que a cidade está cuidando de todas as determinações, como ligações com outros modais e com o transporte coletivo da Região Metropolitana, bem como uma modelagem financeira adequada e a realização de uma Parceria Público-Privada (PPP).

O resultado sobre o projeto do metrô gaúcho no PAC está previsto para 27 de agosto.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Metrô de Porto Alegre terá concorrência por recursos

15/07/2011 - Jornal do Comércio/RS

Custo dos projetos no PAC da Mobilidade supera verbas disponíveis. Gomes (foto) defende a conciliação entre veículos e transporte coletivo.

Por Jefferson Klein

Empreendimento muito aguardado pelos porto-alegrenses, o metrô terá que enfrentar uma forte concorrência se quiser ser concretizado. Segundo o prefeito da Capital gaúcha, José Fortunati, o valor da soma dos projetos similares de outros estados que tramitam no governo federal é praticamente o dobro do volume de recursos disponibilizados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades.

"Isso significa que cerca da metade das iniciativas terá que ser cortada", adianta o prefeito. O governo federal reservou R$ 18 bilhões para obras dentro desse programa, R$ 12 bilhões através de financiamento e R$ 6 bilhões pelo orçamento geral da União. O metrô gaúcho implicará investimento de cerca de R$ 2,4 bilhões e contará, além do PAC, com recursos da iniciativa privada, contraprestação da prefeitura e isenções fiscais estaduais e municipais.

Apesar da disputa acirrada, Fortunati ressalta que um fator que lhe deixa mais tranquilo é que Porto Alegre está preenchendo os requisitos exigidos como ligações com outros modais e com o transporte coletivo da Região Metropolitana, mais uma modelagem financeira adequada, com a realização de uma Parceira Público-Privada (PPP). "Estamos muito otimistas", diz o prefeito.

A definição sobre a contemplação ou não do metrô da Capital gaúcha no PAC deverá ocorrer no dia 27 de agosto. O projeto apresentado prevê a construção da primeira fase da linha com extensão de 14,88 quilômetros, com início nas proximidades da Fiergs, na avenida Assis Brasil, passando pela avenida Farrapos e rua Voluntários da Pátria, e chegando à avenida Borges de Medeiros. Ao todo, serão 13 estações, por onde circularão em torno de 300 mil passageiros por dia.

Fortunati palestrou nessa quinta-feira sobre mobilidade urbana durante a 13ª Transpo-Sul - Feira e Congresso de Transporte e Logística, que se encerra nesta sexta-feira, no Centro de Eventos da Fiergs. O prefeito destaca que o problema do trânsito é uma questão enfrentada em todos os grandes centros do mundo. Em Porto Alegre, uma ação que foi adotada para melhorar a situação foi a restrição da movimentação de caminhões de maior porte no Centro Histórico.

Outra medida que deve beneficiar a fluidez do trânsito, conforme o dirigente, é a implantação dos contêineres da nova coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar. Os equipamentos possibilitarão que o deslocamento dos caminhões de lixo seja mais rápido, pois não será necessário recolher várias sacolas espalhadas pela calçada. Fortunati também enfatiza que os veículos não precisarão operar apenas à noite, podendo, de acordo com cálculos feitos pela EPTC, aproveitar períodos de menor fluxo nas vias. A previsão é de que 1,1 mil contêineres estejam nas ruas até a segunda-feira.

O major Ordeli Savedra Gomes, que participa do Comitê de Mobilização pela Segurança no Trânsito do governo do Estado, aponta como fundamental conciliar o aumento do número de veículos em atividade, com o transporte coletivo. Ele lembra que a Organização das Nações Unidas (ONU) indicou essa como a década mundial pela ação na segurança no trânsito. Gomes salienta que o Rio Grande do Sul aderiu à campanha e o governo trabalhará em questões como educação, fiscalização, infraestrutura, entre outras, para tentar reduzir os acidentes de trânsito. 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Trensurb amplia horário de pico entre Mercado e Sapucaia a partir de hoje

06 07 2011

Serviço com dois carrosséis nos horários de pico busca melhor atender a trecho com maior demanda.

A fim de melhorar o conforto dos usuários e de adequar a oferta de viagens à demanda de usuários, a Trensurb retoma, a partir de hoje, 5, um serviço de trens diferente do atual, com dois carrosséis nos horários de pico.

O carrossel é, basicamente, o percurso de ida e volta do trem. Atualmente, a Trensurb conta com carrossel único, entre as estações Mercado e São Leopoldo. O novo serviço terá dois carrosséis: um entre a Estação Mercado e a Estação Sapucaia, o outro entre Mercado e a Estação São Leopoldo. Desse modo, o horário de pico entre Mercado e Sapucaia é ampliado no sentido de maior fluxo e aumenta o número de viagens com intervalo mínimo de quatro minutos. Isso faz com que sejam gerados 2.160 lugares adicionais no pico da manhã e mais 2.160 lugares no pico da tarde.

O horário de pico matutino nas viagens de Sapucaia a Mercado – com intervalos de quatro ou cinco minutos entre os trens – é ampliado em 28 minutos e passa a ser das 6h23 às 8h30. O número de viagens nesse período aumenta de 27 para 29. Assim, a capacidade de carregamento passa de 29.160 para 31.320 usuários.

À tarde, o horário de pico nas viagens da Estação Mercado à Estação Sapucaia aumenta em 8 minutos, indo das 17h13 às 18h51. O número de viagens aumenta de 21 para 23. A capacidade passa de 22.680 para 24.840 usuários no período.

Com a adoção dos dois carrosséis, é possível adequar o intervalo de trens conforme a demanda, fazendo com que o trecho com maior número de usuários tenha mais veículos à disposição. No mês de maio, entre as Estações Mercado e Sapucaia, nos horários de pico, registrou-se uma demanda de 61.166 usuários por dia útil (90,33% da demanda total). Entre as Estações Sapucaia e São Leopoldo, esse número foi de 6.545 usuários (9,67% da demanda total).

Para o usuário, a principal mudança será a necessidade de observar com atenção o indicador de destino dos trens – exclusivamente nos horários de pico da manhã e da tarde, nas viagens em direção ao norte – para certificar-se de embarcar no veículo que vai até o destino pretendido. Um trem vai até a Estação Sapucaia e o seguinte, até a Estação São Leopoldo – e assim sucessivamente. Em direção a Porto Alegre, não é necessário esse cuidado, pois todos os trens têm como destino final a Estação Mercado. Nos horários de pico, os intervalos entre os trens que atendem o trecho Sapucaia – São Leopoldo serão de 8 a 10 minutos.

Nos sábados, domingos e feriados, os serviços da Trensurb não sofrem alterações.

Abaixo, um resumo das mudanças no trecho Mercado – Sapucaia:

Horário de pico da manhã (6h23 – 8h30), sentido Sapucaia – Mercado

  Antes Depois
Viagens com intervalo de 4 min 12 14
Viagens com intervalo de 5 min 11 15
Viagens com intervalo de 8 min 4 0
Viagens totais 27 29
Lugares disponíveis 29.160 31.320


Horário de pico da tarde (17h13 – 18h51), sentido Mercado – Sapucaia

  Antes Depois
Viagens com intervalo de 4 min 6 13
Viagens com intervalo de 5 min 14 10
Viagens com intervalo de 8 min 1 0
Viagens totais 21 23
Lugares disponíveis 22.680 24.840
A seguir, a nova grade horária para as viagens realizadas de segunda a sexta-feira:

Partidas da Estação Mercado

Faixa horária                             Intervalo entre
 trens (minutos)
Das 5h06 às 5h34 14
Das 5h34 às 6h04 15
Das 6h04 às 6h18 14
Das 6h18 às 6h30 12
Das 6h30 às 6h58 9
Das 6h58 às 7h47
(Mercado - São Leopoldo) 10
Das 7h02 às 7h42
(Mercado - Sapucaia) 5
Das 7h47 às 8h51 8
Das 8h51 às 16h51 10
Das 16h51 às 17h13 7
Das 17h13 às 17h53
(Mercado - São Leopoldo) 10
Das 17h18 às 17h58
(Mercado - Sapucaia) 5
Das 17h53 às 18h51
(Mercado - São Leopoldo) 8
Das 17h58 às 18h46
(Mercado - Sapucaia) 4
Das 18h51 às 19h48 8
Das 19h48 às 20h18 10
Das 20h18 às 22h01 13
Das 22h01 às 23h01 10
Das 23h01 às 23h25 12
Partidas da Estação São Leopoldo*

*Nos horários de pico, partidas também da Estação Sapucaia

Faixa horária                             Intervalo entre
 trens (minutos)
Das 5h01 às 5h16 15
Das 5h16 às 6h06 10
Das 6h06 às 6h46
(São Leopoldo - Mercado) 10
Das 6h23 às 6h53
(Sapucaia - Mercado) 5
Das 6h46 às 7h43
(São Leopoldo - Mercado) 8
Das 6h53 às 7h45
(Sapucaia - Mercado) 4
Das 7h43 às 8h23
(São Leopoldo - Mercado) 10
Das 7h45 às 8h30
(Sapucaia - Mercado) 5
Das 8h23 às 9h11 8
Das 9h11 às 17h01 10
Das 17h01 às 18h29
(São Leopoldo - Mercado) 8
Das 17h56 às 18h28
(Sapucaia - Mercado) 4
Das 18h29 às 20h19 10
Das 20h19 às 21h49 13
Das 21h49 às 23h 10
Das 23h às 23h25 13
Trensurb | 5 Jul. 2011

http://www.trensurb.gov.br/paginas/paginas_noticias_detalhes.php?PHPSESSID=wwrheblcb&codigo_sitemap=2922&codigo_sitemap_pai=96

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Trensurb estuda gás como fonte de energia para metrô

01/06/2011 - Revista Ferroviária

Representantes da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e da Trensurb – empresa responsável pelo sistema de metrô de Porto Alegre – assinaram na última segunda-feira, 30, protocolo para estudos de viabilidade técnica e econômica de utilização de gás natural na geração de energia elétrica para alimentação das subestações de energia de tração do metrô.

Segundo o diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Cunha, o gasto com energia para realizar a tração do metrô é muito alto. “Estudos preliminares demonstram que a utilização de geradores a gás, substituindo a energia da concessionária no horário do pico, pode significar uma economia de algo em torno de 7 milhões de reais por ano”, afirma Marco. Com o término dos estudos, a empresa tentará obter do governo o financiamento necessário para a implantação do sistema, que pode reduzir em cerca de 50% os gastos da companhia com energia.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Obra do metrô em Porto Alegre terá apoio do governo federal

12/05/2011 - Diário de Canoas

Projeto prevê a construção da 1ª Fase da Linha com extensão de 14,88 Km; no total serão 13 estações.

Porto Alegre obteve sinalização positiva do Ministério das Cidades sobre a inclusão do projeto do Metrô no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Após encontro técnico na manhã desta quinta-feira, 12, em Brasília, com o prefeito José Fortunati e secretários municipais, o secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno, afirmou que a capital gaúcha receberá apoio federal. “Tenho certeza de que Porto Alegre será contemplada. O projeto da linha 2 é uma proposta defensável que realmente melhora a qualidade de vida da população”, enfatizou Bueno.

Entre os aspectos fundamentais para o otimismo do prefeito e do secretário estão o fato do projeto se estender até as imediações da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), integrando diversos municípios da Região Metropolitana, além da conectividade com o Trensurb e a ligação com a implantação dos BRTs. É um plano estruturante para a cidade, atende populações carentes de infraestrutura de transporte e não necessita desapropriação de residências.

Outro elemento que favorece a proposta apresentada por Porto Alegre é o conhecimento prévio do projeto por parte do governo federal. Desde 2010, quando se buscava recursos da Matriz de Responsabilidade da Copa, o projeto vem sendo discutido no âmbito federal.

Além do prefeito, participaram do encontro o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico (SMGAE), Newton Baggio, e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. O anúncio oficial das obras incluídas no PAC deverá ocorrer no dia 26 de agosto.

O projeto - O projeto do metrô cadastrado pela prefeitura no PAC prevê a construção da 1ª Fase da Linha com extensão de 14,88 quilômetros, com início nas proximidades da Fiergs, na avenida Assis Brasil, passando pela avenida Farrapos e rua Voluntários da Pátria, chegando à avenida Borges de Medeiros.

Ao todo, serão 13 estações, por onde circularão cerca de 300 mil passageiros por dia. Para que o projeto possa sair do papel, são necessários R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,58 bilhão via PAC. O restante será financiado pelo agente privado, pela contraprestação da prefeitura, além de isenções fiscais estaduais e municipais.

Diário de Canoas | 12 de Maio de 2011 - 14h56 | Atualizado em 12/05/2011 às 15:02

domingo, 10 de abril de 2011

04/04/11
Prefeitura apresenta projeto de trem subterrâneo no Centro

Canoas - O sufoco enfrentado pelos canoenses que precisam trafegar no Centro da cidade pode ter uma solução. Ontem, em coletiva de imprensa, o prefeito Jairo Jorge apresentou o projeto de tornar parte do trem subterrâneo, o que além de exterminar a divisão existente hoje em Canoas, proporcionará o alargamento da Avenida Guilherme Schell e da Rua Victor Barreto.

Conforme o prefeito, a mudança é projetada em um trecho de 2,1 km aproximadamente entre as Ruas Ipiranga e Barão do Santo Ângelo. A estação Canoas La Salle, que hoje divide as ruas, ficará embaixo da Praça da Bandeira, que, com a mudança, também será revitalizada.

Mesmo ainda em processo inicial, Jairo disse acreditar que a obra, após a aprovação do projeto e passados os trâmites burocráticos, deve levar em torno de dois anos para ser concluída. A proposta será encaminhada ao Estado, a fim de participar do PAC da Mobilidade. O orçamento previsto é de 198 milhões de reais.

Praça
Entrada principal da nova estação, a praça da Bandeira deve receber uma nova estrutura durante as obras. Conforme o projeto, uma das possibilidades ao "enterrar" a estação Canoas/La Salle é fazer do espaço que restará na superfície um recanto para lazer e até sediar a parada de ônibus hoje existente na calçada. Também devem ser instalados quiosques e recantos para diversas atividades.

Construção na via
Também presente na coletiva, o secretário de Transporte e Mobilidade Luis Carlos Bertotto adiantou que as obras serão feitas na Avenida Guilherme Schell. A escolha deu-se, segundo ele, porque a via teria mais possibilidade para desvios do que a Vitor Barreto. "Para não causar maiores problemas queremos fazer de 200 em 200 metros", explica. Uma das saídas para o trânsito seria a rua Dr. Barcelos. De acordo com o projeto, as entradas para a nova estação serão, além da principal que fica na parte subterrânea da Praça da Bandeira, na calçada da Vitor e no calçadão da Tiradentes.

Trensurb não deve parar
Com a execução do projeto, a ideia tanto da Prefeitura quanto da Trensurb e da empresa Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente, que executou o planejamento, é que o trem não pare nunca, nem funcione de forma parcial. Os novos trilhos serão feitos no subsolo e em paralelo aos já existentes na superfície. Assim, a ligação entre a antiga linha e a nova só acontecerá quando esta estiver devidamente pronta.

Cidade cortada pela linha
O superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb Humberto Kasper ressaltou a importância da obra e lamentou que não tenha sido feito quando o trem foi instalado no município. "Esse é um problema histórico e a solução poderia ter sido tomada lá no início da construção. Mas acredito que a novidade irá qualificar ainda mais a cidade", frisou. Há mais de 25 anos o trem passa por Canoas, literalmente dividindo Centro e bairros da cidade.

O que acontece agora
- A Prefeitura apresentou o projeto indicando que o trem será subterrâneo em um trecho de 2,1km.
- Até segunda-feira, o projeto deve ser incluído a outras propostas que serão apresentas pelo governo do Estado no PAC Mobilidade Urbana.
- Após as avaliações técnicas, ficará definido se integrará o PAC da Mobilidade Urbana.
- Se a resposta for positiva, a estação Canoas e todas linha do Centro nesse trecho não serão mais vistas, dando espaço a uma área arborizada.
- Segundo o prefeito Jairo Jorge, serão mobilizadas todas as forças e representações políticas, tanto em Porto Alegre quanto em Brasília, para que o projeto seja aprovado.

http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-194,cd-312875.htm

sexta-feira, 1 de abril de 2011

RS garante isenção de impostos para viabilizar obra do metrô na Capital

29/03/2011 - Diário de Canoas

Redução de R$ 250 milhões é decisiva para implementação do projeto em Porto Alegre.

O governo do Estado apresentou, nesta segunda-feira (28), ao prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, o compromisso de isenção do ICMS para a obra do Metrô na Capital. Representando o governador Tarso Genro, o secretário de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, participou do ato de cadastramento do projeto, e entregou ao prefeito um ofício com os pontos assumidos pelo Estado. A projeção é de que a isenção do ICMS da obra e dos trens represente R$ 250 milhões a menos no orçamento do projeto.

A redução de R$ 250 milhões é decisiva para viabilizar o projeto, que tem orçamento máximo de R$ 2,4 bilhões, pelos critérios do PAC2 - Mobilidade Urbana Grandes Cidades. De acordo com o documento, a necessidade da isenção faz parte de um estudo dos técnicos da Prefeitura e do Estado para ampliar as chances de viabilidade da obra com o recurso disponível.

No ofício, além de se comprometer com a renúncia ao imposto, o Estado sugere que sejam priorizadas a definição de rota em benefício das classes trabalhadoras, a integraçaõ da região metropolitana e a preferência por materiais produzidos por empresas gaúchas. O Governo Estadual ainda solicita participação ativa nas decisões de medidas compensatórias condicionadas ao EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental).

"Sabemos que o projeto cumpre criteriosamente com as exigências dos Ministérios das Cidades e do Planejamento, e que só uma ação conjunta entre Estado e município poderia viabilizar a inclusão de um projeto competitivo na disputa dos recursos do PAC. A obra do Metrô de Porto Alegre é de interesse de todo o Rio Grande do Sul, e será fundamental para consolidar a infra-estrutura da capital com alternativas de mobilidade para os cidadãos", afirma o Secretário João Motta.

Rota - O traçado da fase 1 do Metrô vai da avenida Borges de Medeiros (extensão rua da Praia) até a avenida Assis Brasil, com extensão de 14,88 quilômetros. O Metrô será subterrâneo, passará por baixo dos corredores de ônibus da Farrapos e da Assis Brasil até o Terminal Triângulo, depois seguirá a partir de uma elevada até a sede da Fiergs.

Avanço do trem requer desapropriações em Novo Hamburgo

22/03/11 - Diário de Canoas

Novo Hamburgo - Desde que as obras de extensão do trem começaram, a paisagem urbana e o trânsito têm passado por muitas modificações. E mais mudanças estão a caminho. Depois da desapropriação de parte do terreno do Hipermercado Carrefour, já foi decretada a desapropriação de parte da área das Tintas Killing, na Avenida 1.º de Março. 

Conforme o engenheiro da Trensurb Lino Fantuzzi, também estão em andamento as tratativas para desapropriar o local onde hoje se encontra a Arezzo e o estacionamento da Clínica do Rim, ambos na Avenida Nações Unidas. 
Os dois espaços serão futuramente utilizados para a construção das rampas de acesso à plataforma da Estação Novo Hamburgo localizada em frente ao Bourbon Shopping. Até o momento, já foram concluídos 74,8% dos 9,3 quilômetros de extensão das obras de extensão do metrô ao Município. A previsão é que a Estação Liberdade, que está praticamente pronta, comece a operação comercial em agosto deste ano.

96% de soluções amigáveis

Conforme a Coordenadoria de Desapropriações da Trensurb, a desapropriação das áreas particulares para a implantação do sistema metroviário tem ocorrido de forma tranquila, com o índice de 96% de soluções amigáveis. De um total estimado em 61 propriedades, 25 já foram desapropriadas. Para a Trensurb, os números revelam uma ótima acolhida por parte dos particulares e a prática de valores indenizatórios justos, conforme prevê a lei. As tratativas são estabelecidas pela coordenadoria diretamente com os proprietários dos imóveis atingidos. As negociações são estabelecidas à medida das necessidades do andamento das obras e de acordo com o decreto de declaração de utilidade pública. 

O QUE DIZEM OS PROPRIETÁRIOS

A franqueada da Arezzo em Novo Hamburgo não quis falar sobre o assunto e indicou a assessoria de imprensa da sede da empresa, que informou não se manifestar sobre o tema. O empresário João Carlos Hartz, proprietário do terreno, afirma que, em função de desconhecer o projeto, prefere aguardar mais informações antes de emitir sua opinião. 

De acordo com o diretor-presidente da Killing, Milton José Killing, todo o processo de desapropriação de um pequeno pedaço da área está sendo acompanhado de forma tranquila pela empresa. "Entendemos que a chegada do trem a Novo Hamburgo será um fator muito positivo para o desenvolvimento da cidade. As negociações com a Trensurb estão sendo muito bem encaminhadas."

Estaca para perfurar o solo

Quem acompanhou as perfurações de solo na Avenida 1.º de Março lembra que o equipamento ocupava bastante espaço devido ao tamanho da broca. Como a Avenida Nações Unidas é mais estreita, os engenheiros do Consórcio Nova Via optaram por utilizar outro dispositivo. Conforme o engenheiro do consórcio Nilton Coelho, a mudança foi necessária para que o fluxo de veículo em meia pista pudesse ocorrer no local. "Nesse trecho a gente utiliza uma estaca metálica, que é cravada no chão", explica. Segundo ele, embora o aparelho seja bastante barulhento, nenhum tipo de vibração é transmitida. 

MONTAGEM DO AMV

Várias equipes trabalham nas obras de extensão do trem. Uma delas se ocupa atualmente pela montagem do aparelho de mudança de via (AMV), dispositivo que permite ao trem passar de uma via para outra. O mecanismo é composto por duas lâminas móveis, chamadas de agulhas, que podem se deslocar entre os dois trilhos, além da parte central, o cruzamento, conhecido como jacaré ou coração. O gerente de engenharia, Rodrigo Lacerda, explica que quando as rodas entram no AMV, elas são direcionadas para frente ou para o desvio, em função da posição das lâminas. 

Isso faz com o trem troque ou não de via. Os AMVs são as únicas peças móveis da linha ferroviária e sofrem grandes esforços. Por isso, são construídos com aços especiais, de elevada resistência e durabilidade. Na primeira etapa da obra (até a Estação Liberdade), serão instaladas quatro unidades do aparelho, com o término da instalação previsto para o primeiro semestre de 2011. Ao longo dos 9,3 quilômetros serão instalados 12 AMVs. 

Trensurb busca solução para superlotação

Com recorde de usuários nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o trensurb dá sinais de superlotação. Foram transportados, respectivamente, 3.693.110 e 3.540.013 usuários no período. Isso

representou, no mês de janeiro, um aumento da demanda de 6,31% (219.389 usuários a mais) e, em fevereiro, de 16,83% (510.170). A constatação fez com que a Trensurb cancelasse o horário de férias, com intervalos maiores, e retomasse a operação normal antes do previsto. Decisões como essa e a inclusão de mais um trem no horário de pico da manhã demonstram que o sistema atual não dá conta da demanda crescente. 

O QUE DIZ A EMPRESA

O presidente da Ternsurb, Marco Arildo Cunha, reconhece o problema e diz que já discute as soluções com o governo federal. ‘‘A questão hoje é a superlotação. Estamos discutindo na sala de situação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a necessidade de ampliação de frota. Queremos frota nova. Falei com o coordenador do PAC, Maurício Muniz, e expliquei a importância disso’’, diz Cunha. Para ele, a superlotação dos trens é reflexo da situação econômica do País. ‘‘É sinal de que a economia está aquecida. Em janeiro e fevereiro tivemos recordes de novos empregos e 80% das pessoas que andam no trem têm carteira assinada e se deslocam entre a casa e o trabalho. Além disso, a tarifa de R$ 1,70 está muito aquém das tarifas de ônibus.’’ 

Pode piorar

A situação deve piorar com a inauguração da extensão do trem até Novo Hamburgo. Quando a obra com mais quatro estações chegar ao fim, a demanda de usuários deve aumentar em 30 mil/dia. Para dar conta da demanda até a compra de novos trens, entretanto, a empresa deve adotar o sistema de carrosséis, no qual um trem vai até a Estação São Leopoldo e outro até Novo Hamburgo.

À ESPERA DO GOVERNO

Em 2010 a Prefeitura de Novo Hamburgo solicitou a inclusão da Estação Industrial, não prevista no projeto original; melhorias na Estação Fenac, para que o espaço tenha ligações com a Estação Rodoviária; e o rebaixamento do canal do Arroio Luiz Rau, com o aumento de sessão, para ampliar o escoamento das águas. A lei permite o máximo de 23%, sobre o valor inicial da obra, de gastos aditivos. Como a extensão do trem garantiu recursos de R$ 730 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as três obras, incluindo o viário do entorno da Estação Rio dos Sinos, em São Leopoldo, não poderia ultrapassar R$ 167,9 milhões. Conforme o prefeito Tarcísio Zimmermann, o Município ainda não obteve resposta junto ao governo federal se os recursos serão ou não liberados. Tarcísio informa que não há possibilidade da União empenhar apenas uma parte. Isso significa que se não houver recursos suficientes para realizar todo o conjunto de obras, nenhuma delas poderá sair do papel. De acordo com o prefeito, somente a canalização do arroio está orçada em R$ 78 milhões.

http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-510,cd-311112.htm

quinta-feira, 31 de março de 2011

Trensurb bate novo recorde de usuários

16/03/2011

A Tresurb – empresa que administra o metrô de Porto Alegre – registrou, nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, novo recorde de demanda mensal de usuários. Foram transportados 3.693.110 em janeiro e 3.540.013 em fevereiro. No total, o acréscimo foi de 729.559 usuários nos dois primeiros meses do ano.

O aumento em janeiro foi de 6,31% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa um acréscimo de 219.389 usuários. Na comparação entre fevereiro de 2010 e de 2011, o aumento foi de 16,83%, o que significa mais 510.170 usuários.

Os recordes anteriores haviam sido estabelecidos em janeiro de 2005 (143.922) e fevereiro de 2006 (137.625).

sábado, 15 de janeiro de 2011

Trensurb próximo de chegar a Novo Hamburgo

13/01/2011 - Novo Hamburgo.org

Lá se vão 11 anos desde que os hamburguenses começaram a ouvir falar sobre a expansão da Linha 1 do Trensurb.

No meio do caminho, uma série de entraves jurídicos, até que em fevereiro de 2009 a então ministra-chefe da Casa Civil e hoje presidente Dilma Rousseff (PT) esteve no Vale do Sinos. Deu a partida nas máquinas: era o início das obras para extensão dos trilhos de São Leopoldo à Novo Hamburgo.

Quase dois anos depois, a ansiedade aumenta. Nessa semana, a Prefeitura de Novo Hamburgo reuniu-se com a direção da Empresa de Trens Urbanos de Novo Hamburgo – Trensurb S/A para definir a cedência de parte do estacionamento do Centro de Eventos da Fenac para o canteiro de obras dos trabalhadores do Consórcio Nova Via, que executa o projeto.

O espaço abrigará os operários, máquinas e materiais para a construção da Estação Fenac, a segunda a ser concluída na cidade, até o final de 2011, prevê a Trensurb. A primeira é a Liberdade (foto), próximo ao Estádio do Vale, do Esporte Clube Novo Hamburgo, na Avenida Primeiro de Março, que pode entrar em operação ainda no primeiro semestre desse ano. A viagem experimental ocorreu no último mês de outubro.

Projeto

A expansão prevê mais 9,3 quilômetros de trilhos. De Porto Alegre a Novo Hamburgo, serão 43 quilômetros. O trecho é construído em via elevada e comportará quatro novas estações: Rio dos Sinos, em São Leopoldo, Liberdade, Fenac e Novo Hamburgo, em solo hamburguense. Segue em análise a construção de mais uma em Novo Hamburgo, no bairro Industrial.

O Consórcio Nova Via, composto pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans é responsável pelos trabalhos. A conclusão total é prevista para 2012, com a estação que ficará em frente ao Bourbon Shopping. Calcula-se que pelo menos 30 mil novos usuários.