quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Trensurb terá terminal multimodal em Novo Hamburgo

15/11/2011 - Novohamburgo.org

Dois problemas de mobilidade urbana podem ser resolvidos em Novo Hamburgo com a conclusão da expansão da Linha 1 da Trensurb, em setembro de 2012: o transporte coletivo e o trânsito no Centro.

Isto porque a prefeitura e a direção da empresa metroviária assinaram na semana passada termo de cooperação para a implantação de um terminal multimodal junto à Estação Novo Hamburgo, a última das quatro que estão sendo construídas na cidade.

Trem agora chega só em dezembro

O complexo ocupará um quarteirão e concentrará os itinerários dos ônibus municipais, interligados à Trensurb. “Isso melhorará o fluxo de veículos e as pessoas terão mais espaços para caminhar e andar de bicicleta”, explica o prefeito Tarcísio Zimmermann. Um estacionamento para que os motoristas deixem seus veículos enquanto utilizam o trem também é projetado. “Estamos definindo uma parceria para atender todas as demandas de integração do transporte coletivo municipal”, garante o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper.

O documento assinado por Kasper e Zimmermann (foto ao lado) prevê que uma comissão será formada, em 30 dias, para acompanhar os trabalhos. A Trensurb fica responsável pelo terminal, na quadra ao lado do Bourbon Shopping, entre as ruas Marcílio Dias, Imperatriz Leopoldina, Cinco de Abril e a Avenida Nações Unidas, por onde passa os trilhos, e o município pelos serviços que serão oferecidos.

Ocupam a área lojas de uma rede de lanchonetes e de uma marca de calçados, uma agência bancária, um posto de combustíveis e outros estabelecimentos menores (foto acima). As desapropriações foram autorizadas em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Só ficará no local um edifício residencial.

A estimativa é de que, com a integração, pelo menos 30 mil passageiros sejam incluídos ao sistema diariamente, o que impõe o debate sobre a aquisição de mais trens. Hoje, 25 estão em funcionamento. Zimmermann acredita que até a conclusão da obra de expansão, que tem investimento de R$ 1 bilhão do governo federal, o problema será resolvido. “Ninguém constrói uma linha desse valor para não ter trem”, pondera. A primeira estação hamburguense, no bairro Santo Afonso, começa a ter viagens pré-operacionais no mês que vem.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dilma libera R$ 1 bilhão para metrô

16/11/2011 - Abifer

Publicado: quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Com informações da Revista Indústria em Ação FIERGS - Edição novembro 2011

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, no Palácio Piratini, em 14 de outubro, a construção do metrô na Capital, que terá 14 quilômetros e 800 metros e um custo de R$ 2,4 bilhões, dos quais o governo federal vai colocar R$ 1 bilhão a fundo perdido e oferecerá R$ 750 milhões em financiamento. “É impossível fazer metrô sem que a gente tenha uma cooperação republicana entre governo federal, governo do Estado e, sobretudo, governo municipal”, afirmou a presidenta diante do governador Tarso Genro e do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

De acordo com Dilma, “as pessoas passam parte da vida no transporte urbano, por isso construímos o Programa de Mobilidade Urbana e Porto Alegre tem que ser contemplada porque a população necessita de transporte rápido, de qualidade e com custo justo para o bolso do trabalhador”, completou. Também foi anunciada a construção de oito corredores de ônibus que beneficiarão Esteio, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão.

Afirmou ainda que deverá voltar para anunciar um outro pedido dos porto-alegrenses: a nova ponte sobre o Rio Guaíba. “A forma, a modelagem e as condições desta construção nós estamos concluindo”, garantiu. Durante a visita de Dilma Rousseff , o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, parabenizou a presidenta pela gestão à frente dos desafios econômicos e sociais do País.

No encontro, Müller também solicitou que o governo reforce a proteção ao setor industrial. “Medidas de apoio são importantes para que a indústria possa crescer em vez de parar. Pois,
recomeçar é bem mais difícil”, argumentou.

Outro destaque da agenda foi a assinatura do Pacto Brasil sem Miséria no Sul, que tem o objetivo de retirar da extrema pobreza 716 mil brasileiros que vivem na Região Sul com ações como a compra de sementes para distribuir a agricultores e a qualificação profissional e emprego na construção civil e nos supermercados. Em seu discurso, Dilma salientou que a força do País vem da luta contra a pobreza e a desigualdade, o que garantiu ao Brasil respeito internacional.

”Tirar 16 milhões da pobreza em todo o Brasil é um imperativo moral e ético, mas também econômico. Não queremos a tutela dos pobres, mas a cidadania. Queremos trabalhadores e consumidores”, afirmou. O lançamento foi realizado com a presença de ministros e dos governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do Paraná, Beto Richa, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo.