quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Trem em todas as estações de Novo Hamburgo só em 2013

17/09/2012 - Diário de Canoas (RS)

Ficou para 2013 a conclusão e inauguração das três últimas estações da Trensurb em Novo Hamburgo. O contrato com o Consórcio Nova Via para a finalização das obras, que venceria no dia 28 deste mês, foi prorrogado por mais cinco meses a pedido do consórcio, e agora a nova previsão para o encerramento de todas as obras é fevereiro do próximo ano, o que faz a estimativa de início da operação comercial ser para final de abril.

A confirmação na mudança de datas foi feita pelo coordenador geral das obras de expansão da Trensurb, Lino Sérgio do Lago Fantuzzi. Segundo Fatuzzi, as obras seguem em ritmo normal, com a previsão de término das obras físicas das próximas estações nos meses seguintes. "Embora a obra esteja num ritmo bastante intenso, a verdade é que o escopo (tudo o que contempla um projeto), quando foi aditado, ele implicou num quantitativo de serviços muito grande", justifica.

Fantuzzi ressalta que uma obra urbana como a do metrô necessita de negociações com Prefeitura, moradores e comércio para poder ser executada a pleno. "Tu não tem liberdade total dentro da cidade para, por exemplo, fazer o deslocamento de pré-moldados. Tem que fazer de forma que não impactem demais no cotidiano do município."








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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Porto Alegre lança manifesto de interesse para metrô

09/09/2012 - Correio do Povo

A prefeitura de Porto Alegre lançará, nesta segunda-feira, a proposta para finalização do projeto do Metrô de Porto Alegre. O prefeito, José Fortunati apresentará detalhes dos objetivos de implantação em ato no Salão Nobre do Paço Municipal, às 14h. A intenção é que a licitação para desenvolvimento do projeto primeiro trimestre do ano que vem.

A partir do evento desta segunda, o governo municipal espera receber estudos de empresas atuantes no mercado para complementar o projeto técnico do Metrô com as novas tecnologias disponíveis para transporte coletivo. Após a seleção, o projeto final será apresentado em audiência pública prévia à publicação do edital para contratação da obra e da operação do serviço.

O metrô de Porto Alegre tem orçamento inicial previsto em R$ 2,4 bilhões. O projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais e R$ 323 milhões originários de financiamento privado.

O Metrô será integrado ao sistema de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), em implantação nas avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves, João Pessoa e Padre Cacique, além da conexão com a rede metropolitana de transporte, principalmente ligando as cidades de Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí.

Projeto - A primeira fase, estimada em 14,8 quilômetros e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, rua Voluntários da Pátria, Largo Glênio Peres e av. Borges de Medeiros. O projeto considera uma tecnologia de transporte segregada do sistema viário, chamada de “Metrô Leve”, apontada como a melhor escolha para atendimento da demanda de Porto Alegre.

A operação atenderá diariamente um público médio de 310 mil passageiros, ampliando a oferta de transporte público e estimulando a redução do transporte individual. Serão 25 composições (trens), formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Projeto do metrô de Porto Alegre está liberado para receber propostas

10/09/2012 - Correio do Povo

O projeto de construção do metrô de Porto Alegre (MetrôPoa) já está liberado para receber propostas de empresas interessadas em executar a obra. Após apresentação realizada nesta segunda-feira pelo Poder Executivo Municipal, os interessados em participar do processo licitatório terão até o dia 12 de novembro para expor sugestões sobre diferentes métodos construtivos, entre eles o tipo de trem, a sinalização, as informações ao usuário e as concepções dos terminais e estações.


De acordo com o prefeito José Fortunati, com as diretrizes de manifestação e os critérios de seleção já estabelecidos, resta apenas identificar qual a tecnologia que deverá ser utilizada. “A nossa preferência é o modelo “tatuzão”, com impacto menor, diferente daquele que teríamos de abrir uma cova e interromper várias passagens da cidade, como as avenidas Assis Brasil e Farrapos”, destacou. 

Dilma anuncia 1 bilhão para o metrô de Porto Alegre

Será escolhido o formato mais qualificado para a demanda de Porto Alegre, observando critérios como menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade e menores impactos de obras, ambiental e urbanístico. O secretário de Estado do Planejamento, João Motta, enfatizou a contribuição do MetrôPoa para a modernização do transporte coletivo. “O metrô trará à Região Metropolitana e a Porto Alegre a qualidade que a mobilidade urbana merece e não tem”, disse.

A seleção do formato vencedor será realizada por grupo técnico composto por representantes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), da Procuradoria-Geral do Município e das secretarias municipais de Gestão e Acompanhamento Estratégico, da Fazenda e de Obras e Viação. A decisão final será validada pelo Comitê Gestor das PPPs de Porto Alegre, integrado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), da Sociedade de Engenharia (Sergs-RS), da Federasul e da prefeitura. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o MetrôPoa deverá atender diariamente a um público médio de 310 mil passageiros. 

Começa o processo de licitação do metrô da Capital

12/09/2012 - Folha de São Paulo

A prefeitura lançou ontem a abertura do período de manifestação de interesse para finalizar o projeto do metrô de Porto Alegre, dando início ao processo de licitação. Até o dia 12 de novembro, as empresas devem entregar seus estudos com tecnologias disponíveis para transporte coletivo, que irão complementar o plano técnico já elaborado. Após a seleção, o esquema será apresentado em audiência pública prévia à divulgação do edital para contratação da obra e da operação do serviço, previsto para o primeiro trimestre de 2013. 

As empresas interessadas devem montar seus prognósticos com as cinco diretrizes para a empreitada. As propostas precisam abranger os quesitos de conforto (bilhetagem eletrônica, climatização nos trens e estações, acomodações, portas automáticas), acesso a todos (mesma tarifa do ônibus da Capital ligada à utilização das linhas urbanas e metropolitanas e ao Trensurb, com garantia das atuais isenções praticadas), projeto estruturante (urbanização e instalação de ciclovias, passeios e paisagismo), integração com diferentes meios de transporte e conexão com a rede metropolitana, e mobilidade urbana – com, no mínimo, 13 estações no trajeto. O percurso ligará o Centro e a zona Norte, da avenida Assis Brasil até a avenida Borges de Medeiros, ao longo de 14,8 quilômetros de traçado. 

Conforme explicou o prefeito José Fortunati, o “metrô leve”, apontado como a melhor escolha para atendimento da demanda em questão, considera ainda uma tecnologia segregada do sistema viário. Por conta disso, o vencedor da parceria público-privada será também determinado por sugerir o formato mais qualificado para a demanda, observando os critérios de menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade e baixos impactos de obras, ambiental e urbanístico. Segundo o prefeito, “serão muito importantes a eficiência, a acessibilidade, o atendimento e a segurança do usuário”.

Para Oscar Escher, diretor-superintendente da Metroplan, é essencial que haja uma mudança de comportamento. “O metrô é o pano de fundo de uma ação muito maior. É preciso que a região se veja como uma rede, que funcionará com metrô, catamarã, BRT (Bus Rapid Transit), ônibus, Trensurb. Estamos nos inspirando em Lisboa, onde as estações possuem estacionamento e supermercado”, informa ele. O metrô será integrado ao sistema BRT, em construção nas avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves, João Pessoa e Padre Cacique, além da conexão com a rede metropolitana viária, unindo principalmente as cidades de Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí. 

Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais e R$ 323 milhões originários de financiamento privado. As obras estão marcadas para o terceiro trimestre do ano que vem, tendo como prazo para conclusão até 2017.

    

Inicia processo de licitação do Metrô de Porto Alegre

11/09/2012 - Sul 21, Rachel Duarte

Está aberto o processo de manifestação de interesse das empresas dispostas a participar da licitação do Metrô de Porto Alegre.

Abertura do processo de manifestação de interesse foi anunciada em solenidade oficial na Prefeitura de Porto Alegre. Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21
O prazo começou na segunda-feira (10) e foi anunciado em cerimônia oficial no Paço Municipal pelo prefeito José Fortunati (PDT), na presença do secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Mota e demais autoridades estaduais e municipais.

Na solenidade, não faltaram discursos políticos ou elogios à postura federativa dos poderes para viabilizar R$ 2,4 bilhões para construção de um metrô na capital gaúcha.

Fortunati apresentou as intenções do executivo municipal em agregar ao sistema do futuro MetrôPoa tecnologias capazes de garantir viagens curtas, com conforto e integração ao sistema de transporte coletivo e urbano da cidade.

Segundo ele, modelagens em funcionamento na China, Canadá e países europeus podem ser inspiração para o projeto gaúcho, bem como os projetos brasileiros adotados em Curitiba e Salvador.

“Mas está tudo em aberto. Vamos saber como será a partir dos estudos que serão apresentados pelas empresas. No final avaliaremos a modelagem mais vantajosa e que não ultrapasse os R$ 2,4 bilhões”, afirmou.

Para viabilizar o projeto, a Prefeitura de Porto Alegre aportará R$ 600 milhões, sendo R$ 300 milhões por meio de financiamento junto à Caixa Econômica Federal e R$ 300 milhões de contraprestação da operação do metrô (parcelados em 15 anos).

O governo gaúcho aportará também R$ 300 milhões e em isenções fiscais municipais e estaduais serão mais R$ 265 milhões. Junto ao PAC Mobilidade foram garantidos dos cofres da União R$ 1 bilhão e outros R$ 323 milhões serão por meio de financiamento privado.

“Pouco valeria fazer uma intervenção específica em Porto Alegre com o projeto do Metrô. Há 10 anos os técnicos da área estudam no estado como fazer um Plano de Transporte Integrado Metropolitano e esta a participação do estado e da Metroplan neste processo. Buscaremos R$ 300 milhões para investimento nas vias expressas e corredores das demais cidades que estruturam a Linha 1 do Metrô de Poa. Serão oito intervenções que para estruturar a Região Metropolitana e olhar para problemática do transporte público não só dentro de Porto Alegre”, explicou o secretário estadual João Mota.

Critérios e diretrizes para seleção das empresas

Os projetos a serem apresentados pelas empresas devem seguir critérios mínimos exigidos pela Prefeitura de Porto Alegre. Entre eles, grande disponibilidade na oferta do serviço, eficiência nas viagens, acessibilidade, segurança, conforto e capacidade de atendimento.

“Sabemos que uma das críticas ao Trensurb, que existe há 25 anos no estado, é a falta de climatização. Nós estamos tendo este cuidado”, alertou Fortunati.

A seleção dos estudos a serem apresentados pelas empresas vai possibilitar a licitação que definirá o vencedor da Parceria Público-Privada (PPP) responsável pela obra e pela operação do sistema.

“Vamos fazer uma única licitação, para obra e operação do sistema. Não uma para cada etapa, como foi feito em São Paulo”, falou o prefeito. A empresa vencedora terá concessão de 30 anos para operação do Metrô de Porto Alegre.

Um Grupo de Trabalho já se reúne para cumprir as primeiras etapas do cronograma da licitação, formado por EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), Procuradoria Geral do Município e Secretarias Municipais da Fazenda e de Obras e Viação.

Este grupo será responsável pela escolha do formato vencedor da manifestação de interesse. Mas a decisão final ainda passará pelo Comitê das PPPs, formado por representantes da OAB, Sociedade de Engenharia (Sergs-RS) e Federasul.

“Há uma predileção pelo modelo chamado ‘tatuzão’ (Shield), porque, apesar de ser mais caro, tem impacto menor nas vias da cidade e a obra fica pronta em um ano a menos. O outro modelo (cut-and-cover ou VCA) levaria quatro anos; este apenas três”, explicou o prefeito Fortunati.

13 estações ligarão o Centro à Zona Norte

O Metrô será integrado ao sistema de ônibus BRT (Bus Rapid Transit), em implantação nas Avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves, João Pessoa e Padre Cacique, além da conexão com a Rede Metropolitana de transporte, principalmente ligando as cidades de Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí.

A primeira fase, estimada em 14,8 quilômetros e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, Rua Voluntários da Pátria, Largo Glênio Peres e av. Borges de Medeiros.

A operação atenderá diariamente um público médio de 310 mil passageiros, ampliando a oferta de transporte público e estimulando a redução do transporte individual. Serão 25 composições (trens), formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um. O tempo médio entre uma viagem e outra nas estações deverá ser entre 90 e 180 segundos, e o preço da passagem o mesmo do ônibus em Porto Alegre.

Segundo o cronograma divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre, a entrega de propostas pelas empresas encerra no dia 12 de novembro. A seleção do melhor estudo, a audiência pública e publicação do edital deve ocorrer no primeiro trimestre de 2013.

As obras devem começar no terceiro trimestre do ano que vem. Dependendo do modelo escolhido, o Metrô de Porto Alegre será entregue em mais três ou quatro anos após o começo das obras.

O que, segundo o secretário estadual de Planejamento, João Mota, não interferirá na logística dentro da cidade durante a Copa de 2014. “Não será o calendário da Copa que irá determinar este tipo de intervenção. Tudo que pudermos fazer para qualificar o transporte vamos fazer, mas isso não determina o cronograma de obras tão complexas como esta”, esclareceu.