domingo, 25 de dezembro de 2011

Linha 2 do Metrô de Porto Alegre, segundo Políbio Braga, é farsa

Publicado em 30/03/2010 por Gilberto Simon - Blog Porto Imagem

A história sobre o metrô de Porto Alegre já virou farsa nas mãos do governo Lula e do PT.
Não dá para esquecer a postura impositiva da deputada Maria do Rosário nas eleições do ano passado, acusando Fogaça no horário gratuito: “Ele não quer o metrô. Nós faremos o metrô”.
Pouco depois dessas conversas fiadas na TV, Rosário foi desmentida pelo ministro Márcio Fortes, que em Porto Alegre, avisou: “Não tem metrô. Vamos apoiar os Portais”.

A história recomeçou com o PAC 2, uma sopa indigesta de projetos sem articulação entre si, eleitoreiro, que segundo o PT do RS contemplaria as obras do metrô de Porto Alegre.
Nesta segunda-feira a tarde, o presidente do Trensurb chegou a detalhar valores, percursos, datas: “Até a Copa de 2014 teremos o primeiro trecho. Vamos conversar com a prefeitura e com a governadora para examinar contrapartidas”.

Fogaça e Yeda nunca foram ouvidos – sequer foram convidados para o lançamento do PAC 2. É tudo pressa eleitoreira. Os jornais publicaram desenhos do percurso.
Agora se sabe que era tudo uma grande farsa. O metrô de Porto Alegre não foi objeto sequer do PAC 2, que trata de obras que o atual governo sequer iniciará, uma promessa para um governo que nem começou e nem se sabe sob que comando ficará.
LEIA este trecho da reportagem de Zero Hora de hoje sobre o PAC 2, porque ele exemplifica melhor a farsa:

“Ao final do evento, questionado por ZH, Bernardo recuou. De acordo com o ministro,o governo irá analisar os projetos enviados à Casa Civil antes de escolher as cidades a serem contempladas com novas linhas de trens urbanos. No total, o PAC 2 reservou R$ 18 bilhões para obras de mobilidade urbana, com prioridade para regiões metropolitanas com população superior a 3 milhões.

–Vamos negociar com cada cidade. Acreditamos que o pretendente tenha um pouco de dinheiro para fazer também – disse Bernardo.
A coordenadora do PAC, Miriam Belchior, disse que Porto Alegre conta com um projeto avançado, mas que o programa não contemplou de forma prévia nenhuma cidade. O governo só irá decidir o local das obras em junho. Fortunati adiantou que não possui recursos para contrapartida:
– Nossa capacidade de endividamento está esgotada. Se for exigida contrapartida, não vai ter metrô. Essa obra é do governo federal. Tentando desfazer as contradições, parlamentares afirmavam que há um “pré-acordo” com a Casa Civil, segundo o qual Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte iriam dividir os recursos do PAC para metrôs. Eles pretendem levar ao Estado o ministro Marcio Fortes (Cidades) numa tentativa de demonstrar compromisso com a obra.
– Dilma me disse que o metrô da Capital estaria no PAC 2 – afirmou o deputado Marco Maia (PT).

Na Casa Civil, preocupados com a repercussão negativa, assessores da ministra se limitaram a confirmar que o governo reservou verba para as obras, mas que o anúncio das cidades contempladas depende de estudo dos projetos e de eventuais contrapartidas.
O governo tampouco soube informar o volume de dinheiro disponível no PAC 2 para as 27 obras no Estado.

Entre os projetos selecionados, estão demandas históricas, como a construção da BR-470, entre Lagoa Vermelha e Barracão, o corredor hidroviário ligando Santa Vitória do Palmar a Estrela e a construção de uma segunda ponte na fronteira com o Uruguai, entre Jaguarão e Rio Branco.
Ainda, segundo Políbio:

PAC 2 não é para ser levado a sério por gente séria.
 O governo Lula bem que poderia avisar ao distinto público que o PAC 2, lançado nesta segunda-feira não é para valer.
Este governo acabou.

Nem em caso de delírio extremo causado pela ingestão desavisada de doses maciças de daime o candidato que lidera as pesquisas de intenções de votos há dois anos, o governador José Serra, cometerá o crime de levar a sério o balaio de gatos anunciado por Lula e seu avatar Dilma Roussef.

Este governo pensa que não acabou.
Lula-Dilma deixará como herança um PAC 1 que não decolou em Estados importantes como o RS. No Estado, nem uma só das 20 grandes obras anunciadas há três anos foi inaugurada.
O levantamento é da Zero Hora e você encontrará a relação atualizada clicando aqui.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Início dos testes para Novo Hamburgo

12/12/2011 - Trensurb


Cabos da rede que alimenta os trens estão energizados para testes no novo trecho desde sábado, 10.

No sábado, 10, foi energizada a rede aérea do trecho da expansão da Linha 1 da Trensurb entre as estações São Leopoldo – última das estações em operação – e Santo Afonso – segunda das novas estações e primeira em solo hamburguense. A rede aérea de energia é responsável por distribuir a eletricidade ao longo de toda a via para alimentar os motores elétricos dos trens, colocando-os em movimento.

A energização da rede é necessária para os testes de aceitação de sistemas, que incluem sinalização de via, aparelhos de mudança de via, controle operacional, circuito fechado de TV e telecomunicações. Esses testes são realizados sem o trânsito de veículos pelos trilhos. A partir de sua conclusão, os primeiros testes de certificação de segurança dos sistemas podem ser realizados, com a passagem de trens no novo trecho – o que deve ocorrer a partir de janeiro de 2012.

A expansão até Novo Hamburgo

O empreendimento prevê, no total, mais 9,3 quilômetros de Linha 1, atingindo 43 quilômetros de extensão, de Porto Alegre a Novo Hamburgo. Todo o trecho será estruturado em via elevada e comportará cinco novas estações – Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, no município hamburguense. O Consórcio Nova Via – constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans – é o responsável pela execução da obra. O projeto é orçado em R$ 929,7 milhões.

Debate da expansão até a Feevale

13/12/2011 - Trensurb

Audiência pública da Assembléia Legislativa ocorreu ontem, 12, em Novo Hamburgo.

O superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, representou a empresa em audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa na Feevale, na tarde de segunda-feira, 13. O evento foi realizado em conjunto entre as comissões de Serviços Públicos e Educação do parlamento gaúcho, tendo como tema a possibilidade de expansão da Linha 1 em direção ao campus da Feevale.

Ernani fez um relato dos atuais projetos da Trensurb, como a extensão até Novo Hamburgo e a implantação do Aeromovel ligando a Estação Aeroporto e o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho. Lembrou que a expansão no Vale dos Sinos é um resgate da estrada de ferro entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, existente no mesmo trecho, e que o projeto remonta a 2001, quando teve seus primeiros encaminhamentos.

Destacou a importância do período de “maturação de projetos”, para que sejam feitos os devidos estudos, avaliações e a mobilização em torno do tema. Nesse sentido, explicou que o atual projeto do metrô de Porto Alegre, anunciado pela presidente Dilma Rousseff neste ano, partiu de estudos da Trensurb sobre mobilidade, que tiveram início ainda na década de 90 e foram acompanhados até o presente momento.

Especificamente quanto a possibilidade de integração da Feevale ao metrô, Fagundes ressaltou que o Plano de Negócios elaborado pela empresa prevê destinação de recursos para estudos sobre expansão da linha e implantação de modais de alimentação. Em relação aos campi universitários da região, a possibilidade mais provável no momento é o uso da tecnologia Aeromovel por características como baixo custo, ser uma tecnologia nacional e atender a demanda.

Grupo de trabalho avaliará o tema

Proponente da audiência pública, o deputado estadual Mano Changes classificou o evento como uma “audiência propositiva”, disposta a apresentar pautas positivas para o futuro.  O parlamentar justificou a importância do debate, uma vez que este será “um investimento para conectar as universidades da Região Metropolitana”. Mano anunciou a criação de um grupo de trabalho que agregará os agentes da região e do parlamento para tratar do modal metroferroviário. A primeira reunião do grupo será no primeiro trimestre de 2012.

Os deputados estaduais Lucas Redecker e Giovani Feltes concordaram na afirmação de que as obras de mobilidade pleiteadas no atual período são prementes, vindo para suprir uma demanda já existente nas comunidades e ampliada nos últimos anos com o crescimento da economia. Como ex-prefeito de Campo Bom, Feltes ainda discorreu sobre as possibilidades do modal aplicadas à região do entorno da RS-239.

Reitor da Feevale, Ramon Fernando Cunha destacou que a universidade participou da discussão sobre a chegada do metrô a Novo Hamburgo em seu princípio e que a possibilidade de expansão até o campus é positiva. “Não tenho dúvida de que essas parcerias se ampliarão”, afirmou, explicando que as universidades são aliadas na busca pelo desenvolvimento da região e do estado, e a interligação física facilita cooperação mútua.

O Grupo Editorial Sinos foi representado por seu diretor de Relações com a Comunidade, Miguel Schmitz. Ex-prefeito de Novo Hamburgo, Schmitz sublinhou a constante atuação do Grupo Sinos nos temas referentes a mobilidade e desenvolvimento nas regiões onde atua.

Por sua vez, a Câmara Municipal de Novo Hamburgo já busca o apoio de outros municípios da região para mobilização acerca da expansão. Esse foi o relato do representante do legislativo municipal, vereador Ito Luciano, que agradeceu o convite para a audiência pública e saudou a possibilidade de integração via Aeromovel.

Pela Trensurb, junto a Ernani Fagundes, também compareceu o assessor executivo da Presidência, Rubens Pazin. A Secretaria Estadual de Planejamento, na pessoa do engenheiro Rafael Andrade Prestes, e a Metroplan, pela coordenadora de planejamento da diretoria de transportes, arquiteta Nívea Oppelmann, e pela arquiteta Gilda Jobim, também foram representadas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Novo Hamburgo: Trem chegará só no ano que vem

13/12/2011 - Novohamburgo.org

Quem se desloca entre Novo Hamburgo e as demais cidades da Região Metropolitana terá que esperar um pouco mais para fazer o trajeto de trem.


Após anunciar quarto adiamento, Trensurb confirma que viagens pré-operacionais começam em janeiro e comerciais só em março. Obra deve ser concluída até o final de 2012.

Pela quarta vez a Trensurb adiou o início das viagens pré-operacionais no novo trecho da Linha 1, que está em expansão de São Leopoldo até o Centro hamburguense. A nova previsão é janeiro de 2012 e, se não houver problemas, as operações comerciais até a estação do bairro Santo Afonso começam em março. Em outubro, a empresa havia estipulado que os testes começariam neste mês.

A explicação para o novo adiamento, conforme o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, é o adendo de R$ 170 milhões para a execução do alargamento do arroio Luiz Rau, que evitará alagamentos na região central de Novo Hamburgo, e para obras viárias em São Leopoldo. O projeto inicial previa quatro novas estações, mas, em agosto, o Ministério das Cidades confirmou a liberação de recursos para a quinta, o que já havia exigido uma revisão do cronograma.

A Estação Rio dos Sinos é a única leopoldense. As seguintes são Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, a última, em frente ao Bourbon Shopping, no Centro. São 9,3 quilômetros de trilhos novos e o investimento é de R$ 929,7 milhões.

A Trensurb mantém a previsão de conclusão total da obra para o fim do ano que vem, quando 30 mil novos usuários por dia devem ser incluídos ao sistema. Segundo o coordenador-geral da expansão da Linha 1, Lino Fantuzzi, 76,5% dos trabalhos estão concluídos e a expectativa é que esse índice chegue a 80% até o fim do ano.

Trânsito sofre alterações

A paciência dos hamburguenses deverá estender-se ao trânsito. É o alerta que faz Rodrigo Lacerda, gerente de Engenharia e Planejamento do Consórcio Nova Via, responsável pela obra. Ele antecipa que, em função da reta final dos trabalhos, intervenções serão feitas nas ruas principais.

“Negociamos com o consórcio a possibilidade de fazer as alterações no trânsito durante os meses de janeiro e fevereiro, para diminuir o impacto”, afirma o prefeito Tarcísio Zimmermann, em entrevista ao Portal novohamburgo.org. “Mas é óbvio que uma obra desse porte gera transtornos.”

Os motoristas que trafegam pelo Centro e precisam atravessar o arroio Luiz Rau, na avenida Nações Unidas, no traçado do trem, já se deparam as alterações. Algumas pontes que serão substituídas estão interditadas, assim como trechos da via. Duas novas passagens sobre o arroio serão construídas, nas ruas Tapes e Castro Alves.

“Só vai melhorar mesmo quando o trem estiver pronto”, avalia o taxista Ricardo Abrahão, que atua há 30 anos na cidade. Zimmermann vê o novo adiamento com resignação. “Não acho que seja um grave prejuízo, mas evidentemente nos deixa um pouco frustrados”, avalia o prefeito.

Foto: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Trensurb inicia primeiros testes do metrô em Novo Hamburgo

10/12/2011 - Correio de Notícias

Os primeiros testes nos trilhos da Trensurb até Novo Hamburgo começaram neste sábado

Segundo o Consórcio Nova Via, empresa executora das obras de extensão do trem, o elevado onde em breve circulará o trem estará energizado desde a Estação São Leopoldo até a Estação Santo Afonso, em Novo Hamburgo. Esse procedimento exige atenção da comunidade do entorno, pois a via estará ligada à rede elétrica. O acesso de pessoas não autorizadas à área está proibido.
De acordo com o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, a empresa responsável pela extensão do metrô estará a disposição nos Centros de Atendimento à Comunidade para esclarecer dúvidas e atender as necessidades da população durante a execução dos trabalhos.

O projeto de ampliação da Linha 1 até Novo Hamburgo envolve cinco estações, duas delas em etapa já avançada. A previsão é de entrega das obras no segundo semestre de 2012. O projeto do Consórcio Nova Via é orçado em R$ 930 milhões, com a inclusão das obras complementares.