sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Começam preparativos para as obras do metrô de Porto Alegre

28/10/2011 - Jornal do Comércio

A previsão é de que sejam repassados para o metrô porto-alegrense R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU), que é a fundo perdido

Estado e prefeituras de Porto Alegre e da Região Metropolitana começaram nesta quinta-feira a detalhar os procedimentos para encaminhar projetos e a liberação dos recursos federais e financiamentos para a execução das obras do metrô e de corredores de ônibus autorizadas dentro do PAC da Mobilidade. Representantes dos municípios, do governo estadual e do Ministério das Cidades mapearam o passo a passo para elaborar as cartas-consultas e os projetos e o modelo de gestão para implantar as melhorias, que somarão quase R$ 3 bilhões em investimentos, com fonte pública e privada. Ficou definido que Estado e prefeitura da Capital criarão uma unidade exclusiva para os trabalhos de construção do metrô.

Na largada da reunião, uma divergência de valores chegou a gerar suspense entre integrantes da Secretaria Estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério, Luiza Gomide de Faria Vianna. Luiza informou inicialmente que os R$ 300 milhões anunciados pela presidente Dilma Rousseff, no dia 14 deste mês, para instalação de estruturas de ônibus em oito municípios para facilitar a conexão com o metrô, sairiam do financiamento de R$ 750 milhões a serem disponibilizados ao trem. Depois de um contato com Brasília, a diretora tranquilizou que as cifras seriam complementares.

A previsão é de que sejam repassados para o metrô porto-alegrense R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU), que é a fundo perdido, e mais R$ 750 milhões, como teto a ser financiado por meio da Caixa Econômica Federal. A previsão é que sejam usados R$ 580 milhões desta cifra, teto que será contratado pelo Estado. O investimento total chegará a R$ 2,46 bilhões, que incluem ainda R$ 265 milhões da prefeitura e outros R$ 323 milhões pela empresa que assumir a operação na parceria público-privada (PPP). O restante para fechar a conta será custeado pela isenção de impostos estaduais e municipais.

O secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, adiantou que a modelagem financeira está sendo preparada pela Fipe, ligada à Universidade de São Paulo (USP), e a intenção é lançar a licitação para contratar a empresa durante 2012. "A vencedora também fará o projeto executivo", informou. As obras devem começar em 2013. Serão 13 estações, ligando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs).

O secretário de Planejamento do Estado, João Motta, informou que será montada uma unidade com a prefeitura para acompanhamento da implantação. As cartas-consultas para a Caixa, exigência antes de acessar os recursos, devem ser encaminhadas até dezembro. Nos próximos dois meses, Motta pretende levar os projetos à apreciação das comunidades de Gravataí, Cachoeirinha, Viamão, Alvorada, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul e Novo Hamburgo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom

24/10/2011 - Jornal do Comércio

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia.


O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

Fonte: Jornal do Comércio/RS
 
Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom
Publicado: segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia.


O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

Fonte: Jornal do Comércio/RS
 
Metrô de Porto Alegre atrai o interesse da Alstom

24/10/2011 - Jornal do Comércio (RS)

O braço de indústria ferroviária do grupo Alstom já prospecta investidores e potenciais candidatos a serem concessionários na operação da fase 1 do metrô de Porto Alegre. O diretor comercial, de marketing e de desenvolvimento de negócios na área de transportes da companhia, Luiz Fernando Ferrari, informou que só faltava a confirmação do investimento, feito pela presidente Dilma Rousseff, há cerca de dez dias, para deflagrar a corrida. O grupo francês já manteve contatos com o município durante a formulação do plano de negócios e do traçado. O projeto envolverá investimento de R$ 2,5 bilhões e prevê Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que metade do valor será aplicado em obras civis e os outros 50% na compra dos veículos e sistemas.

Do total de R$ 1,750 bilhão, R$ 1 bilhão terá origem no Tesouro federal, cifra confirmada por Dilma na vinda ao Estado no dia 14, e R$ 750 milhões virão por meio de financiamento a ser repassado ao Estado e à prefeitura por instituições como a Caixa Econômica Federal. O restante será bancado pelo concessionário que vencer a concorrência para operar por 35 anos.

Isenções fiscais de tributos municipais e estaduais reduzirão a conta privada. A linha terá 14,9 quilômetros de extensão, conectando o Centro Histórico à zona Norte, próximo à Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). A maior parte do traçado será pela avenida Assis Brasil.

“A Alstom tem duplo papel: pode ser fornecedor e eventual sócio minoritário na operação”, antecipou o executivo. “Há muitos interessados. Todos os principais concessionários que atuam no setor no País e no exterior têm interesse”, completou Ferrari. O diretor lembrou que a empresa é hoje a principal fabricante de trens para esta modalidade de transporte, além de fornecimento de sistemas. Em São Paulo, a Alstom participou da execução da infraestrutura da Linha 4 do metrô, etapa bancada pelo setor público. A expectativa é que a definição da modelagem para a PPP ocorra ainda no primeiro semestre de 2012. Com isso, Ferrari considerou como possível o funcionamento do metrô em 2016. “Se entrarmos no projeto, leva dois anos para fabricarmos os veículos”, estimou, citando que nos dois primeiros ocorre a construção do traçado, com as 13 estações.

O modelo porto-alegrense segue o metrô leve subterrâneo. A meta é transportar 300 mil passageiros ao dia. Ferrari comparou o projeto da Capital com o existente em Buenos Aires e do qual a companhia é fornecedora de vagões. Pelo projeto local, a fonte de energia será elétrica. No Estado, a Alstom tem em Canoas uma planta de montagem de transformadores para geração de energia. A fábrica de trens está em São Paulo. A companhia também desenvolve sistemas para a operação.

Nos contatos que já foram travados com a equipe técnica que coordena o projeto em Porto Alegre (com integrantes da prefeitura e do Estado - Metroplan), a diretoria da área de transportes identificou o tamanho dos veículos, que seguirão padrões internacionais. “O que já fornecemos para a Metrovias na Argentina pode ser uma alternativa ao modelo porto-alegrense”, vislumbrou. Para Ferrari, a indústria brasileira poderá dar conta da necessidade.

Além da Alstom, outros fabricantes estão se instalando para aproveitar a demanda (projetos do PAC da Mobilidade preveem mais metrôs em outras capitais). A razão principal é poder se credenciar aos recursos públicos, como a fonte do Bndes, cuja exigência para ser elegível nos contratos é percentual alto de nacionalização dos componentes.

domingo, 23 de outubro de 2011

Chega a 72% o índice de conclusão das obras de expansão do Trensurb

Entre últimos avanços, destaca-se o início da execução dos taludes de entrada ao sul da ponte rodoviária sobre o Rio dos Sinos.

O 35º relatório de medição emitido pela Coordenação de Planejamento da Trensurb aponta que as obras para a ampliação da Linha 1 até Novo Hamburgo chegaram a 72,11% de sua execução. O valor foi recalculado pelos técnicos da empresa devido à aprovação da suplementação orçamentária aprovada pelo governo federal para a realização de serviços e obras complementares à expansão.

Entre os últimos avanços, destacam-se: o início das obras do novo sistema viário pela Av. Mauá, em São Leopoldo, junto ao trecho 1 (do fim da linha metroferroviária existente até as pontes sobre o Rio dos Sinos); o início da execução dos taludes de entrada no lado sul da ponte rodoviária sobre o Rio dos Sinos; a conclusão do sistema viário do entorno da Estação Santo Afonso (anteriormente conhecida como Liberdade); os serviços de remanejo das redes cloacal e drenagem pluvial para as obras da Estação Industrial; o início da montagem do canteiro de obras e dos serviços de estaqueamento no trecho da futura Estação Novo Hamburgo.

A expansão até Novo Hamburgo

O empreendimento prevê, no total, mais 9,3 quilômetros de Linha 1, atingindo 43 quilômetros de extensão, de Porto Alegre a Novo Hamburgo. Todo o trecho será estruturado em via elevada e comportará cinco novas estações. O Consórcio Nova Via – constituído pelas empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T’Trans – é o responsável pela execução da obra. O projeto é orçado em R$ 929,7 milhões.



Foto: Thiago Kittler, da Trensurb

terça-feira, 18 de outubro de 2011

União libera R$ 1 bi para metrô gaúcho

14/10/2011 - Valor Econômico

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a liberação de R$ 1 bilhão pelo governo federal, a fundo perdido, para a construção da primeira linha do metrô subterrâneo de Porto Alegre. O montante equivale a quase 41% do orçamento total da obra, de R$ 2,45 bilhões, e integra o PAC da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades, que já contemplou Belo Horizonte e Curitiba, segundo o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

Em solenidade na sede do governo estadual, Dilma também anunciou uma linha de R$ 750 milhões em bancos federais para financiar mais uma parte da implantação do metrô, que terá 14,9 quilômetros entre o centro e a zona norte da cidade. O crédito terá juros inferiores à taxa Selic e poderá ser contratado pela prefeitura e pelo governo estadual, informou a presidente. Os prazos de pagamento serão longos, “compatíveis com a necessidade de uma obra dessas, com volume de investimento muito significativo”.

A expectativa da prefeitura é de que a obra seja iniciada em 2013 e concluída em 2017.  Dilma disse ainda que “dificilmente” Porto Alegre poderá se limitar a esta primeira linha do metrô. “Mas temos que começar”, comentou. O governo federal vai ainda financiar a construção de oito corredores metropolitanos de transporte nos municípios vizinhos de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

No início de setembro o governador Tarso Genro (PT) e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), já haviam anunciado a disposição de tomar empréstimo na Caixa Econômica Federal (CEF) para complementar os recursos necessários à implantação do metrô. Na ocasião, o governo do Estado informou que as negociações indicavam que o financiamento poderá ter 30 anos para pagamento, juros de 5,5% ao ano e carência de 42 meses a 78 meses.

Além dos recursos federais e do empréstimo, a modelagem financeira do projeto prevê R$ 265 milhões em isenções fiscais (R$ 243 milhões referente ao ICMS que deixará de ser recolhido sobre as obras e o material rodante e R$ 22 milhões em isenção de ISS por parte da prefeitura). O município também deve entrar com uma contrapartida de R$ 300 milhões parcelada em 15 anos, enquanto o restante será investido pelo concessionário que vencer a concorrência para implantar e operar o serviço.

“Para nós é imprescindível que as grandes cidades sejam atendidas por metrô”, afirmou a presidente. De acordo com ela, o governo federal decidiu liberar recursos a fundo perdido para garantir a viabilidade econômica dos projetos e permitir a cobrança de tarifas acessíveis para a população. “Quando tiramos 40 milhões de pessoas da pobreza extrema e as elevamos às classes médias, temos que perceber que o transporte de massa de qualidade passará a ser exigência”, disse.

Conforme Dilma, não há contradição entre os pesados investimentos governamentais em transporte público e os estímulos à produção nacional de automóveis, como o recente aumento do IPI sobre os importados. “Estamos orgulhosos de ser um dos países onde o setor automobilístico mais produz e mais vende”. Mas, segundo ela, o acesso ao automóvel não é “obstáculo” para ampliar a infraestrutura de transporte de massa.

A presidente também garantiu ao governador gaúcho a construção de uma nova ponte entre Porto Alegre e o município vizinho de Guaíba. A travessia atual já não consegue dar conta do tráfego local, mas a modelagem do novo projeto ainda não foi concluída. Dilma assegurou, porém, que a obra será feita em regime de concessão pela iniciativa privada.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dilma anuncia R$ 1 bilhão para metrô de Porto Alegre

14/10/2011 - Agência Brasil

A União também vai disponibilizar financiamentos de R$ 750 milhões, com juros subsidiados, para a prefeitura da capital gaúcha

Por Elder Ogliari

Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff confirmou hoje que o governo federal investirá R$ 1 bilhão, a fundo perdido, na construção do metrô de Porto Alegre, no Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul. A União também vai disponibilizar financiamentos de R$ 750 milhões, com juros subsidiados, para a prefeitura da capital gaúcha e o governo do Estado entrarem com suas contrapartidas no projeto. O custo total previsto é de R$ 2,45 bilhões.

Os outros R$ 750 milhões serão buscados pelo município e Estado e empreendedor. Parte deles pode sair de isenções fiscais para a obra, que pode começar em 2013 e ficar pronta em 2017. A presidente também anunciou que o governo federal vai financiar oito corredores de ônibus para trajetos intermunicipais na região metropolitana de Porto Alegre. O custo estimado do projeto é de R$ 300 milhões. Dilma encerrou sua agenda pública por volta das 16h30 de hoje e vai permanecer em Porto Alegre até amanhã, em atividades particulares, sobretudo encontros com familiares.

Fonte: Agência Brasil
 

Dilma Rousseff confirma a construção do metrô em Porto Alegre

14/10/2011 - Jornal de Turismo

Uma boa notícia para o turismo de Porto Alegre. A cidade está perto de conquistar a maior obra de mobilidade urbana prevista na sua história. O prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro receberam na Capital nesta sexta-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff para solenidade de anúncio da inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre no PAC Mobilidade Grandes Cidades.
 
O anúncio foi feito hoje e o governo federal deverá destinar 1 bilhão para a obra
 
Dilma destacou a parceria sólida que uniu as três esferas em torno do projeto. “Houve uma cooperação republicana entre governo federal, governo estadual e, sobretudo, do governo municipal”, disse, enaltecendo que a qualidade da proposta encaminhada por Porto alegre foi decisiva para a inclusão no PAC 2. “Precisamos reconhecer que os projetos apresentados pela prefeitura e o estado têm uma qualidade muito importante”, destacou.
 
A presidente afirmou ainda que é responsabilidade da União fornecer os recursos necessários para qualificar a mobilidade nas grandes cidades, e que a aplicação de R$ 1 bilhão na capital gaúcha tem o objetivo de tornar a obra viável sob o ponto de vista econômico e tarifário. “Temos perfeita clareza da importância para essa região dessa linha inicial. O metrô é um instrumento de inclusão social”, reforçou a presidente.
 
Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto do trem subterrâneo será interligado com o transporte coletivo da Capital e da Região Metropolitana. O traçado da fase 1 vai da avenida Borges de Medeiros (extensão rua da Praia) até a Av. Assis Brasil, nas proximidades da sede da Fiergs. A modelagem financeira prevê recursos do PAC, da prefeitura e do governo estadual, isenções de impostos e investimento privado.
 
A previsão de operação é em 2017. O trem será composto por quatro carros, capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. A primeira etapa terá 14,8 quilômetros de extensão, 13 estações e demanda estimada em 300 mil estrangeiros por dia. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o Trem Metropolitano (Trensurb).