sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dilma Rousseff confirma a construção do metrô em Porto Alegre

14/10/2011 - Jornal de Turismo

Uma boa notícia para o turismo de Porto Alegre. A cidade está perto de conquistar a maior obra de mobilidade urbana prevista na sua história. O prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro receberam na Capital nesta sexta-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff para solenidade de anúncio da inclusão do projeto do Metrô de Porto Alegre no PAC Mobilidade Grandes Cidades.
 
O anúncio foi feito hoje e o governo federal deverá destinar 1 bilhão para a obra
 
Dilma destacou a parceria sólida que uniu as três esferas em torno do projeto. “Houve uma cooperação republicana entre governo federal, governo estadual e, sobretudo, do governo municipal”, disse, enaltecendo que a qualidade da proposta encaminhada por Porto alegre foi decisiva para a inclusão no PAC 2. “Precisamos reconhecer que os projetos apresentados pela prefeitura e o estado têm uma qualidade muito importante”, destacou.
 
A presidente afirmou ainda que é responsabilidade da União fornecer os recursos necessários para qualificar a mobilidade nas grandes cidades, e que a aplicação de R$ 1 bilhão na capital gaúcha tem o objetivo de tornar a obra viável sob o ponto de vista econômico e tarifário. “Temos perfeita clareza da importância para essa região dessa linha inicial. O metrô é um instrumento de inclusão social”, reforçou a presidente.
 
Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto do trem subterrâneo será interligado com o transporte coletivo da Capital e da Região Metropolitana. O traçado da fase 1 vai da avenida Borges de Medeiros (extensão rua da Praia) até a Av. Assis Brasil, nas proximidades da sede da Fiergs. A modelagem financeira prevê recursos do PAC, da prefeitura e do governo estadual, isenções de impostos e investimento privado.
 
A previsão de operação é em 2017. O trem será composto por quatro carros, capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. A primeira etapa terá 14,8 quilômetros de extensão, 13 estações e demanda estimada em 300 mil estrangeiros por dia. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o Trem Metropolitano (Trensurb).

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