sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Trensurb revela alternativas para levar o trem até Sapiranga

29/07/2013 - Jornal de Gramado

Quando a empresa que fará o estudo da viabilidade de extensão do trem até Sapiranga assinar contrato para a execução dos trabalhos, receberá da diretoria da Trensurb um mapa com três alternativas de traçados. São possibilidades de caminhos demarcados para a apresentação em audiências públicas. 

Isto não quer dizer que algum deles seja sugerido pelos estudos como o melhor caminho, mas trata-se do início de um processo. No entanto, só vamos saber se existe viabilidade técnica e econômica para que o trem siga o seu destino dentro de um ano. Este é o prazo que a empresa terá para concluir o trabalho. 

Para o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Ernani Fagundes, a empresa está trabalhando todas as hipóteses para garantir que o trem prossiga viagem, atendendo a outros bairros de Novo Hamburgo, além de Campo Bom e Sapiranga. 

"Estamos trabalhando todas as hipóteses para viabilizar a extensão", revela. Entre as alternativas, além dos traçados, a tecnologia que será empregado, em caso de extensão, será levada em conta. O trem pode ficar inviável financeiramente. 

Por isto, uma das possibilidades é o aeromóvel, mais lento, porém de custo bem inferior. "Até o final do ano teremos todos os parâmetros", promete. Sobre as alternativas, Fagundes é enfático: "Os traçados apresentados são apenas o início da conversa. Podem até surgir outros pelas consultorias." 

O processo de licitação para contratar a empresa responsável pelos estudos foi concluído semana passada. Serão investidos R$ 2 milhões só nesta fase. A escolhida vai analisar o traçado e fazer pesquisa sobre a população que vai usar o trem. A Trensurb, para diminuir o custo, defenderá a linha de superfície onde for possível. "É preciso estudar o terreno, a região, mas reduz muito o custo. Onde houver dificuldades, se eleva a linha", acrescenta. 

O que dizem os prefeitos 

"Não podemos esquecer que a premissa fundamental é o máximo de diálogo com a população. Ver o que a comunidade considera o mais apropriado. A linha do trem deve passar o mais próximo possível das residências daqueles que vão usar o transporte. No futuro o trem pode substituir os ônibus, melhorando a mobilidade urbana do Município." Luis Lauermann - Novo Hamburgo. 

"Com a questão da RS-010, pode ser uma alternativa interessante o traçado pela Avenida dos Municípios, criando estações para deslocar passageiros.Mas hoje temos entraves para o desenvolvimento das zonas industriais. Campo Bom tem área de preservação industrial nas margens da RS-239. As empresas que estão na área têm a dificuldade de transporte." Faisal Karam - Campo Bom. 

"O trem traz progresso, corta caminho, desafogará a BR-116. Mas temos que cuidar para que seja bem feito para não prejudicar os municípios.Todos estão esperando que o trem venha até Sapiranga. Eu, particularmente espero isto. Defendo que a linha siga pela RS-239 em nosso município, pois a nossa rodoviária fica paralela à rodovia."

Fonte: Jornal de Gramado
Publicada em:: 29/07/2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Trensurb licita modernização de estações

23/10/2013 - Revista Ferroviária

A Trensurb, operadoras de trens de Porto Alegre, lançou nesta semana um edital para a contratação da empresa que executará o projeto de modernização e acessibilidade das estações Rodoviária e Farrapos/IPA e fará a instalação de elevador do saguão para a plataforma da Estação Esteio.  As propostas serão recebidas no dia 11 de novembro, às 10h, no auditório da Trensurb, em Porto  Alegre (RS).

Além disso, no dia 14 de novembro, serão abertas as propostas da licitação para a contratação de empresa para prestação de serviços de engenharia para manutenção preventiva diária, programa de revisão e substituição de equipamentos e serviços de manutenção corretiva de 25 TUEs da série 100 da companhia. A licitação inclui o fornecimento de materiais, ferramentas e equipamentos, serviços de manutenção preventiva e corretiva de equipamentos auxiliares e gestão ambiental dos resíduos gerados pelas manutenções.

Os editais podem ser acessados através do link abaixo:
http://www.trensurb.gov.br/paginas/paginas_detalhe.php?codigo_sitemap=91

Capital do Rio Grande do Sul projeta a linha 1 do metrô e sonha com a linha 2

24/10/2013 - Jornal do Comércio

Metrô de Porto Alegre entraria em operação de 2020

Por Guilherme Kolling e Adriana Lampert

A complexidade, o alto custo e os vários anos necessários para tirar um metrô do papel levam representantes da prefeitura de Porto Alegre e do governo do Estado a serem cautelosos quando projetam datas para a obra.

A estimativa é de que a empresa vencedora da licitação para construir o trem subterrâneo de 10,3 quilômetros entre o Centro e a zona Norte (terminal Triângulo da Assis Brasil) comece o trabalho em 2015. A operação de transporte dos passageiros da Capital teria início em 2020.

Como essa realidade ainda está distante, não se ouviu falar – nos discursos públicos e cerimônias que anunciaram a liberação dos recursos e que lançaram a Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) nas últimas semanas – da linha 2 do metrô da Capital.

Trata-se da segunda etapa do projeto, que prevê outros 10 quilômetros de percurso entre o Centro e a zona Leste. Tal como a linha 1, ela partiria da Rua da Praia, seguindo pela avenida Borges de Medeiros rumo à zona Sul, Érico Veríssimo, chegando ao terminal Azenha, de onde rumaria, via Bento Gonçalves, em direção a Pucrs, finalizando o itinerário na Antônio de Carvalho.

Se a linha 1 está prevista para a próxima década, a linha 2 seria para 2030, ou seja, propagandeá-la poderia parecer uma heresia. Mas não é bem assim. As empresas interessadas em construir o metrô de Porto Alegre podem e devem incluir esse trajeto nos seus estudos.

O tema ainda é tratado com reserva por integrantes de governos que participam do projeto metrô, mas a linha 2 pode ser mais um componente a definir o vencedor da melhor proposta para a construção do trem subterrâneo. Tanto é assim que os mapas com que trabalham os técnicos do escritório MetroPoa já incluem uma divisão na linha 2: um trecho que vai da Rua da Praia até a Azenha, e outro, da Azenha até a Antônio de Carvalho. A extensão menor facilitaria o início da obra desse novo ramal do sistema metroviário.

O secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, observa que serão "bem-vindos" projetos de consórcios que queiram avançar na fase 2, desde que não ultrapassem os recursos disponíveis na atual PMI – R$ 4,84 bilhões. "Nesse caso, a empresa ganharia em receita ao incorporar um maior número de passageiros no sistema", argumenta Schmitt, que destaca a boa demanda de passageiros para a região.

Os critérios de seleção da PMI são disponibilidade do serviço (horário de operação e frequência), eficiência (menor tempo de viagem e deslocamento), acessibilidade ao sistema, conforto (assentos, ruído, iluminação, climatização, vibração, facilidades ergonômicas, sanitários e oferta de comércio e serviços), segurança (planos de emergência, ações preventivas, dispositivos e equipamentos com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes), atendimento e prestação de informação ao usuário.

Entenda

A linha 1 do metrô de Porto Alegre prevê 11,7 quilômetros de extensão, sendo 10,3 quilômetros ligando o Centro à zona Norte, com dez estações - ela parte da Rua da Praia e termina no terminal Triângulo da Assis Brasil. O outro trecho de 1,4 quilômetro é o ramal, que sai da estação Cairu e vai até o bairro Humaitá, onde ficará o complexo de manutenção de trens. Atualmente, prefeitura e governo do Estado estão pré-qualificando as empresas interessadas na obra. Essa etapa vai durar um mês e, nos próximos 90 dias, os grupos privados apresentarão estudos para detalhar o traçado da linha, a infraestrutura das estações e o orçamento desse trabalho. Depois de analisar a documentação, o poder público fará audiências e lançará, em 2014, a licitação para a construção do metrô.

As empresas interessadas em construir e operar o metrô devem apresentar projetos para fazer a obra com até R$ 4,84 bilhões. Além dos critérios de seleção para executar a linha 1, a disputa pode ser desempatada se alguém propuser dar início à obra da linha 2. O trecho de 10 quilômetros entre o Centro e a Antônio de Carvalho foi dividido em dois: um vai da Rua da Praia até a Azenha, e o segundo, desse terminal até a Antônio de Carvalho.

Edital sai em 2014, após estudos e audiências

A licitação para construção e operação do metrô de Porto Alegre deve sair em 2014. Atualmente, prefeitura e governo do Estado estão pré-habilitando empresas interessadas no projeto. Essa etapa vai durar 30 dias. Em meados de novembro, passam a contar 90 dias para que os grupos apresentem seus estudos com detalhamento de traçado, infraestrutura das estações, operação do serviço e orçamento da empreitada na Proposta de Manifestação de Interesse (PMI).

A partir daí, os técnicos analisarão o material e escolherão o projeto. Esse trabalho deve ser finalizado até maio, quando haverá audiências públicas e o lançamento do edital para a obra. Os recursos totalizam R$ 4,84 bilhões e foram garantidos em 12 de outubro, quando a presidente Dilma Rousseff oficializou o repasse de recursos do PAC da Mobilidade Urbana para viabilizar o projeto.

A modelagem econômico-financeira da parceria público-privada (PPP) prevê que R$ 3,54 bilhões virão dos governos federal, estadual e municipal - R$ 1,30 bilhão da iniciativa privada. O empreendedor, que terá cinco anos para fazer o trabalho, receberá o retorno do investimento com a exploração do serviço por 25 anos.

Estima-se que serão mais de 300 mil passageiros por dia utilizando o metrô e pagando tarifa equivalente à dos ônibus da Capital (R$ 2,80). Também está prevista uma contraprestação de R$ 500 milhões da prefeitura - dividida em 25 parcelas de R$ 20 milhões, pagas anualmente ao grupo que gerenciará o trem.

A linha terá dez estações ao longo dos 10,3 quilômetros, que ligarão o Centro Histórico à zona Norte. A estrutura inclui mais 1,4 quilômetro para a conexão ao complexo de manutenção dos trens, que ficará numa área da rede ferroviária no bairro Humaitá.

A construção usará o método shield (conhecido como tatuzão), que impacta menos o trânsito, com a escavação feita em profundidade. "Será uma obra gigantesca, mas de pouco impacto no dia a dia da cidade e na circulação do trânsito", diz o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Desapropriações devem custar R$ 195 milhões

A prefeitura de Porto Alegre precisa aguardar o trâmite previsto para os próximos 120 dias, quando serão apresentados os estudos detalhando o traçado da linha subterrânea de 10,3 quilômetros entre a Rua da Praia e o terminal Triângulo, na avenida Assis Brasil, e a conexão de 1,4 quilômetro entre a estação Cairu e o complexo de manutenção dos trens, no bairro Humaitá. Só aí será possível calcular com mais precisão quantas residências, conjuntos comerciais e terrenos terão que ser desapropriados para liberar áreas necessárias para o processo de construção do metrô.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Trensurb licita modernização de estações

23/10/2013 - Revista Ferroviária

A Trensurb, operadoras de trens de Porto Alegre, lançou nesta semana um edital para a contratação da empresa que executará o projeto de modernização e acessibilidade das estações Rodoviária e Farrapos/IPA e fará a instalação de elevador do saguão para a plataforma da Estação Esteio. As propostas serão recebidas no dia 11 de novembro, às 10h, no auditório da Trensurb, em Porto Alegre (RS).

Além disso, no dia 14 de novembro, serão abertas as propostas da licitação para a contratação de empresa para prestação de serviços de engenharia para manutenção preventiva diária, programa de revisão e substituição de equipamentos e serviços de manutenção corretiva de 25 TUEs da série 100 da companhia. A licitação inclui o fornecimento de materiais, ferramentas e equipamentos, serviços de manutenção preventiva e corretiva de equipamentos auxiliares e gestão ambiental dos resíduos gerados pelas manutenções.

Os editais podem ser acessados através do link abaixo:
http://www.trensurb.gov.br/paginas/paginas_detalhe.php?codigo_sitemap=91

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Metrô: o sonho vira realidade, por José Fortunati

14/10/2013 - Zero Hora

Quando o Rio Grande do Sul se une, as coisas acontecem. Usei essa frase em 14 de outubro de 2011, quando a presidenta Dilma Rousseff esteve aqui para anunciar recursos federais para o metrô de Porto Alegre. Hoje, passados exatos dois anos de muito trabalho e aperfeiçoa- mentos necessários, repito a afirmação para comemorar o sonho porto-alegrense que finalmente começa a sair do papel e a se tornar realidade.

A presidenta veio a Porto Alegre no sábado, 12, para consolidar o encaminhamento definitivo que irá viabilizar uma obra há décadas desejada pelos cidadãos da nossa cidade. Nesses dois últimos anos, trilhamos um caminho intenso de negociações, projetos técnicos e estudos de mercado, todas as etapas fundamentais e inerentes à responsabilidade de realizar um investimento público de grande porte como o metrô, com construção orçada em R$ 4,8 bilhões.

Esse investimento vai transformar a rotina dos moradores e visitantes de Porto Alegre, colocando a nossa capital no patamar das grandes metrópoles mundiais que contam com o metrô como espinha dorsal do transporte público. Esta e as futuras gerações terão um transporte coletivo de alta qualidade e integrado com os demais modais, como o sistema BRT (transporte rápido por ônibus), o trensurb e as linhas da Região Metropolitana. O metrô será um marco na qualidade de vida dos mais de 320 mil usuários que diariamente farão o deslocamento entre o Centro, a Zona Norte e os municípios vizinhos de forma mais rápida, em uma infraestrutura confortável, segura e democrática.

Em nome da cidade de Porto Alegre, torno público o meu sincero agradecimento à sólida rede de parceiros formada em torno do projeto: à equipe do governo federal, que foi incansável ao apoiar a qualificação da proposta e buscar alternativas para viabilizar o investimento; ao governo do Estado, que trabalhou alinhado com a prefeitura para não deixar escapar a grande oportunidade para a Capital gaúcha; às lideranças políticas do Executivo e do Legislativo engajadas na nossa luta ao longo do tempo; e, especialmente, aos profissionais do município, dedicados a consolidar um novo horizonte para Porto Alegre.

Hoje, temos as condições técnicas e financeiras necessárias para tornar realidade o sonho porto-alegrense do metrô. Publicaremos nesta semana a nova proposta de manifestação de interesse para o mercado apresentar os estudos de viabilidade, etapa anterior à licitação que garante transparência, sustentação técnica e otimização dos recursos públicos. Não são poucos os desafios pela frente para tirar essa grande obra do papel, mas o projeto está sustentado no comprometimento em fazer uma cidade melhor no presente e para o futuro. Mãos à obra, porque temos um metrô a construir.


*José Fortunati - Prefeito de Porto Alegre

Fonte: Zero Hora
Publicada em:: 14/10/2013

Metrô de Porto Alegre deve percorrer 10,3 km em 18 minutos

18/10/2013 - Correio do Povo

Já imaginou percorrer a distância do Triângulo da Assis Brasil ao Centro de Porto Alegre em cerca de 18 minutos? Para percorrer o trajeto de cerca de 10,3 quilômetros, os condutores demoram, em média, nos horários de pico, cerca de uma hora e meia. Além da economia de tempo, junte ainda alguns ingredientes como acessibilidade, conforto, segurança e disponibilidade de horários. Esta poderá ser a realidade dos usuários do metrô de Porto Alegre em 2020, quando a Prefeitura estima que o projeto esteja concluído. Mesmo extremamente atrasado, se comparado a outras capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, e países, como Espanha, Canadá e China, o metrô representará um ganho considerável à qualidade de vida da população.

Esse, porém, é apenas o traçado inicial, que já foi alterado diversas vezes nos últimos 16 anos de discussões sobre a possibilidade de implantação do metrô. A questão é que, atualmente, há muito pouco definido, além é claro dos recursos destinados para o empreendimento, que totalizam R$ 4,8 bilhões, resultantes de parceria da União, governo do Estado, Prefeitura e da iniciativa privada, e o trajeto.

Pela proposta, está definida a mudança no Triângulo. Nele estará o início do metrô e também onde os ônibus dos bairros (chamados de alimentadores) vão parar para embarque e desembarque de passageiros. A mudança vai afetar dezenas de linhas de ônibus da zona Norte que, diariamente, asseguram o transporte até a área central. A projeção é de que 960 viagens diárias de ônibus deixem de chegar ao Centro. Para dar conta de um volume de 325 mil passageiros diariamente, o metrô prevê intervalo entre as viagens, no horário de pico, de 2,5 minutos e para isso serão utilizados 18 trens e mais três composições.

No percurso, haverá preliminarmente 10 estações de embarque e desembarque, concentradas nos pontos de maior fluxo e ainda sem endereço fixo. Para a construção, serão necessárias, provavelmente, mudanças que incluem a desapropriação de casas e estabelecimentos comerciais. Para isso, a prefeitura já destinou R$ 195 milhões.

Outra certeza é o grande impacto urbanístico que o projeto vai trazer à zona Norte. O principal deles será a eliminação dos corredores de ônibus das avenidas Assis Brasil e Farrapos, uma vez que a circulação neste trecho será feita por metrô. O presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, ressalta que as mudanças pautarão debates futuros. "Em algum momento terá que ser aberto ums discussão com a população para definir a utilização deste espaço, que representa cerca de três faixas de trânsito", assinala.

O prefeito José Fortunati não descarta o uso da via para áreas de lazer e ciclofaixas. "O certo é que não existirão corredores nestes trechos", diz. Se o metrô vai eliminar as faixas exclusivas de ônibus, vai criá-las no sentido que foi encurtado do projeto anterior, entre o Triângulo da Assis Brasil e a sede da Fiergs, próximo a Freeway. Para organizar melhor o trânsito, serão instalados corredores de ônibus. A questão tarifária também está acertada. O metrô estará interligado ao transporte coletivo, com tarifa única. Na prática, quem vier de um bairro no extremo da zona Norte, precisará pegar um ônibus até o terminal e lá embarcar no metrô até o Centro. A viagem será paga com tarifa única.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Licitação do metrô do RS deve ser lançada em 2014

17/10/2013 - Jornal do Comércio - RS

No sábado passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou, na Capital, a complementação da verba para tirar o projeto do papel.

Uma nova Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção do metrô de Porto Alegre foi assinada ontem pelo prefeito José Fortunati e pelo governador Tarso Genro, estabelecendo prazo de 30 dias para credenciamento e outros 90 dias para que empresas interessadas apresentem estudos sobre o desenvolvimento da obra, a infraestrutura e a operação do serviço. Com isso, a expectativa é de que o edital de licitação da obra saia no primeiro semestre de 2014.

O traçado da rede estrutural foi atualizado, prevendo que a última estação da linha 1, que liga o Centro Histórico à zona Norte, seja erguida no terminal Triângulo, da Assis Brasil. O mesmo projeto sinaliza outras duas etapas de construção da linha 2, cujo trajeto inicial segue pela avenida Borges de Medeiros rumo à zona Sul, seguindo pelas avenidas Erico Verissimo e Azenha. Dali, futuramente o percurso se estenderá até a zona Leste, pela avenida Bento Gonçalves, passando em frente à Pucrs, culminando na avenida Antônio de Carvalho.

"Seremos rigorosos nesta etapa, a fim de garantir que somente consórcios que sejam capazes de bancar uma obra desta dimensão participem, evitando futuros ajustes nos prazos e nos valores do projeto", frisou o secretário estadual de Planejamento, João Motta. A ideia é fazer uma avaliação técnica prévia das condições estruturais de cada uma para que somente depois as enquadradas como aptas apresentem estudos geológicos, de engenharia e de impacto ambiental, entre outros. Esta fase irá consumir outros três meses, sendo finalizada com a seleção da melhor proposta, que servirá de base para o edital de licitação do novo sistema de transporte. Conforme Fortunati, a prefeitura realizará essa etapa antes da licitação, visando a garantir "transparência, sustentação técnica, segurança e otimização dos recursos públicos".

No sábado passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou, na Capital, a complementação da verba para tirar o projeto do papel. No projeto atualizado, o valor repassado pelo governo federal será de R$ 1,770 bilhão a fundo perdido, enquanto o investimento da prefeitura totalizará R$ 1,385 bilhão, sendo R$ 690 milhões em financiamento para a execução da obra, R$ 195 milhões para as desapropriações e R$ 500 milhões em 25 parcelas de R$ 20 milhões como contraprestação do serviço durante a operação. Já o governo do Estado fará aporte de R$ 1,080 bilhão em financiamento, enquanto o parceiro privado participará com R$ 1,303 bilhão.

Fortunati declarou que "tem convicção de que irão aparecer interessados" em bancar este preço, embasado em contatos feitos com empresas nacionais e internacionais durante o período que se sucedeu à rejeição das propostas da primeira PMI. O prefeito sinalizou que o consórcio Invepar/Odebrecht, que ultrapassou o valor disponível na primeira PMI, pode reapresentar proposta adequada ao orçamento aprovado, de R$ 4,8 bilhões. "Mas, neste caso, será necessário um novo projeto, com outro estudo técnico, readequando as estações e o ramal de 1,4 quilômetro que não estavam previstos na PMI anterior", ponderou.

Fonte: Jornal do Comércio - RS 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Trem chega ao Centro de Novo Hamburgo em setembro

03/07/2013 - Diário de Canoas

Este é o mês em que começam os testes até a Estação Novo Hamburgo

Por Marcelo Kervalt

Novo Hamburgo - A paisagem da cidade mudou de 2009 pra cá, ano em que os trilhos da Trensurb ainda não cruzavam a cidade de Novo Hamburgo. E, em setembro, o cenário deverá alterar ainda mais, pelo menos a partir da Estação Santo Afonso. Os moradores terão de se acostumar, então, com o ir e vir do trem até o Centro, chegando e saindo da Estação Novo Hamburgo, localizada em frente ao shopping. É neste mês que devem iniciar os testes dinâmicos e de certificação dos sistemas operacionais que têm prazo de duração que variam de 30 a 90 dias.

Na sequência, começarão as viagens experimentais e, até o final de dezembro - data limite para o início da operação comercial – as composições estarão aptas a transportar os usuários até o Centro da cidade. "Conforme o cronograma, as obras civis deveriam ser entregues até o final de agosto, mas acredito que já no início do próximo mês esta parte esteja pronta", explica o coordenador- geral das Obras de Expansão da Trensurb, Lino Fantuzi.

Faltam 3,14% da expansão da Linha 1

As obras de expansão da Linha 1 chegam ao índice de 96,86,% de conclusão, faltando 3,14%, segundo o mais recente relatório de medição da Coordenação de Planejamento da Trensurb, que acompanha os trabalhos.A primeira etapa da expansão foi inaugurada ano passado e compreende 4,9 quilômetros de via elevada, duas estações (Rio dos Sinos e Santo Afonso) e duas pontes. A segunda etapa, em fase final, segue até o Centro de Novo Hamburgo e tem 4,4 quilômetros de via elevada e três estações (Industrial, Fenac e Novo Hamburgo).

Foto: Diego da Rosa/GES

Fonte: Diário de Canoas

Dilma anuncia obra no metrô de Porto Alegre

14/10/2013 - Zero Hora

Dois anos depois de prometer R$ 1 bilhão a fundo perdido para a construção do metrô de Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff voltou à capital gaúcha para anunciar a complementação da verba para tirar o projeto do papel.

A obra, orçada em R$ 4,843 bilhões, terá de 11,7 quilômetros extensão total, do Centro à zona Norte de Porto Alegre.

Modelagem financeira:

> Custo total: R$ 4,843 bilhões
> Recursos públicos: R$ 3,540 bilhões
> Governo federal: R$ 1,770 bilhão (recursos OGU a fundo perdido)
> Governo estadual: R$ 1,080 bilhão (financiamento)
> Prefeitura de Porto Alegre: R$ 690 milhões (financiamento)

Demais investimentos da prefeitura:

> Desapropriações: R$ 195 milhões
> Contraprestação durante a operação (25 parcelas anuais de R$ 20 milhões a partir da operação): R$ 500 milhões

Dilma destacou os investimentos em infraestrutura feitos pelo governo federal e falou do aumento do número de engenheiros formados como um sinal de avanço do país na área de tecnologia, impulsionado pelas obras do governo.

— Uma obra desse porte [o metrô de Porto Alegre] só sai se o Rio Grande pegar junto, mas, também, se o Brasil pegar junto — disse a presidente.
Dilma lembrou que os investimentos em mobilidade urbana fazem parte dos cinco pactos anunciados após os protestos de junho.

— Brasil cresceu aceleradamente nos últimos 10 anos, e as pessoas querem serviços públicos de qualidade. Elas não querem voltar ao passado, querem é avançar para o futuro.

A petista disse que o país não recebia investimentos nesta área há "30 ou 40 anos", pois não havia cultura, dinheiro e engenheiros.

— Nós colocamos na pauta a mobilidade urbana e demos prioridade ao metrô. É impossível não construirmos metrô — ressaltou, afirmando que a obra é prioridade para as grandes cidades.

Também falou sobre as manifestações:

— Temos escutado as vozes das ruas e entendido a necessidade de avançar. (...) Acredito que a população não apoia atos de vandalismo e destruição do patrimônio público e privado.

Em seu discurso, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, elogiou os esforços da União e do Piratini para viabilizar a obra, destacando que, "quando o Rio Grande se une, as coisas acontecem".

— O metrô não é de Porto Alegre. O metrô é da capital de todos os gaúchos.

Pela nova Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), as empresas interessadas no projeto terão 90 dias para apresentarem estudos, na etapa anterior à licitação. O objetivo é garantir transparência, segurança e sustentação técnica.

— Tenho certeza que logo vão dizer que a obra está atrasada. (...) Uma obra como esta requer cautela, cuidado e, principalmente, amor ao cuidado com o uso do dinheiro público — disse o governador Tarso Genro.

Antes da fala de Tarso, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, fazendo uma referência ao Hino Rio-grandense, disse esperar que o metrô de Porto Alegre "sirva de modelo a todo o Brasil". Ele ainda confirmou investimento de R$ 200 milhões em 52 quilômetros corredores exclusivos de ônibus e outras obras de mobilidade urbana em Alvorada, Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre e Viamão. O governo estadual terá contrapartida de 25%.

Além de Ribeiro, mais três ministros integraram a comitiva: Helena Chagas, da Comunicação Social, Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário.

Primeiro a falar, Pepe destacou que "não é mais novidade" a entrega de máquinas pela presidente. Lembrou que, só neste ano, Dilma já esteve três vezes no Estado para realizar o repasse dos equipamentos, destinados à manutenção de estradas vicinais, a municípios de até 50 mil habitantes. Um a um, representantes das prefeituras contempladas foram chamados ao palco.

— É a primeira vez na história do Brasil que temos um programa desta envergadura — disse, antes da entrega das chaves de 57 motoniveladoras.

domingo, 13 de outubro de 2013

Dilma enfatiza economia do país ao anunciar verba para metrô no Sul

12/10/2013 - Valor Online

PORTO ALEGRE  -  A presidente Dilma Rousseff aproveitou o anúncio da liberação de R$ 3,54 bilhões para a construção do metrô de Porto Alegre, neste sábado, para fazer um balanço dos cinco pactos propostos pelo governo federal após as manifestações de junho e também para defender as ações para enfrentar "a pior crise [econômica] desde 1929 em profundidade e permanência".

"O copo está meio cheio, com viés de alta", disse a presidente, em referência à situação econômica do país. De acordo com ela, o Brasil está em situação de "grande estabilidade", com uma das menores relações entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB). "Nossa relação é de 35%. Em agosto, estávamos em 33,4%. Vai oscilar, mas não vai sair disso", afirmou.

A presidente também destacou os US$ 378 bilhões em reservas internacionais, "no mínimo" a quinta melhor situação entre todos os países, e classificou de "confortável" a taxa de desemprego de 5,3% no Brasil. "Por isso, fazemos o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego], para assegurar a qualificação da nossa força de trabalho", disse.

Metrô será tema obrigatório na campanha

13/10/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Até agora, o metrô de Porto Alegre era tema permanente nas campanhas eleitorais para a prefeitura de Porto Alegre. Em 2014, será promovido a estrela das campanhas para o Piratini e a Presidência.

Prováveis candidatos à reeleição, a presidente Dilma Rousseff e o governador Tarso Genro se apresentarão como parte do tripé que sustenta politicamente o projeto. Dilma, por oferecer R$ 1,7 bilhão do Orçamento da União e mais R$ 1,7 bilhão em financiamentos subsidiados de bancos públicos para o governo do Estado e a prefeitura. Tarso reivindicará sua parte por concordar em tomar um empréstimo de R$ 1,08 bilhão, mesmo administrando um Estado com as contas no vermelho. Vieira da Cunha, que deve concorrer a governador pelo PDT, dirá que o projeto só se viabilizou porque o prefeito José Fortunati concordou em tomar mais dois empréstimos. Ana Amélia Lemos (PP), José Ivo Sartori (PMDB) e outros possíveis adversários poderão criticar a demora em tirar o projeto do papel e dizer que ele ainda é uma miragem.

Dificilmente algum candidato terá coragem de opinar que o metrô é desnecessário, conhecendo os problemas do trânsito na Zona Norte. A grande questão é saber em que pé estará o metrô entre julho e outubro de 2014. Se as etapas necessárias ao início da obra estiverem sendo cumpridas, ponto para quem trabalhou pelo acordo. Se estiver emperrado, opositores ganharão argumento no debate e os signatários do acordo tentarão empurrar para o outro a culpa pela demora.

Ao pressionar o Ministério do Planejamento para que apressasse a definição e lhe permitisse anunciar os recursos nesta viagem, a presidente mostra ter percebido o tamanho da encrenca que significaria entrar em 2014 com a desconfiança de que o metrô era balela.

Dilma será confrontada com as promessas de campanha e poderá dizer que fez a sua parte no metrô, concluiu a BR-448, está duplicando estradas importantes, como a BR-116, e abriu a licitação para a construção da ponte do Guaíba. A oposição dirá que a maioria das promessas está em meia viagem. Se assim for, estamos no lucro: melhor um debate sobre obras do que a guerra santa que marcou a campanha de 2010.

ROSANE DE OLIVEIRA

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dilma Rousseff pode anunciar aeromóvel e metrô neste sábado

09/10/2013 - Diário de Canoas

A presidente Dilma Rousseff pode anunciar neste sábado verbas para a segunda linha do aeromóvel em Canoas, ligando o trensurb ao bairro Mathias Velho, e para a linha 2 do metrô de Porto Alegre, ligando a zona norte ao centro. O ato deverá ser na manhã de sábado, mas não há confirmação de horário e local.

A verba para a segunda linha do aeromóvel de Canoas seria de 300 milhões de reais, aproximadamente. Para a primeira etapa, que ligará o trensurb ao bairro Guajuviras, a Prefeitura garantiu no início do ano 272 milhões de reais.

Nesta sexta-feira Dilma estará em Novo Hamburgo para inaugurar quatro escolas do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar (Proinfância) e também participar da formatura de turma do Pronatec.

Planalto confirma anúncio do metrô da Capital

11/10/2013 - Jornal do Comércio

O Palácio do Planalto confirmou nesta quinta-feira que a liberação dos recursos para as obras do metrô de Porto Alegre será anunciada oficialmente neste sábado pela presidente Dilma Rousseff. A cerimônia acontece no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, às 10h.

O trem subterrâneo de passageiros será feito através de uma parceria público-privada. A maior parte da verba virá da União, através do PAC da Mobilidade Urbana. Parte do dinheiro será disponiblizada a fundo perdido - via orçamento - e o restante servirá para financiar a contrapartida de Estado e município.

A proposta original previa R$ 1 bilhão da União, R$ 600 milhões do município e R$ 300 milhões do Estado, totalizando R$ 2,4 bilhões com isenções fiscais e recursos da empresa que vai explorar o serviço. Como os consórcios interessados apresentaram orçamentos muito mais elevados - R$ 9 bilhões - , prefeitura e Estado pediram mais recursos para a União. A ideia era obter mais R$ 2,3 bilhões do governo federal, que havia anunciado R$ 50 bilhões para mobilidade urbana em todo o Brasil, após os protestos de junho. A questão é quanto desse valor seria a fundo perdido e quanto seria financiado.

Até o final da tarde desta quinta-feira, ainda restavam dúvidas sobre a modelagem financeira para viabilizar o metrô da Capital. Depois de uma semana de intensas negociações, restava um impasse: a prefeitura alegava ter chegado ao limite de sua capacidade de endividamento. Por isso, foi encaminhada uma nova proposta, que prevê uma parcela maior de participação do governo estadual para executar o trem de passageiros subterrâneo.

O secretário estadual do Planejamento, João Motta, informou, ao final do encontro decisivo, que, "preservados os projetos em andamento, tendo espaço fiscal futuro, o governo do Estado assumirá uma porcentagem maior no empréstimo".

O governador Tarso Genro, via Twitter, disse, do Chile, que o Estado só tomará um empréstimo maior para o metrô porque está garantida a renegociação do indexador da dívida do Estado com a União, o que aumentará a capacidade de endividamento do Estado. Motta salientou a importância do metrô. "Consideramos este o principal projeto em andamento no Estado".

Motta não quis falar em números, porém, o orçamento total gira em torno de R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões do governo federal, entre recursos do orçamento e empréstimos para o Estado e município. O restante virá da iniciativa privada.

O metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com o sistema de Bus Rapid Transit – BRT (em inglês, transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Mas o projeto deve sofrer mudanças. Ao invés dos 14 quilômetros originais - entre o Centro e a Fiergs -, o trem deve terminar seu trajeto no Terminal Triângulo da Assis Brasil, saindo da Rua da Praia, no Centro. Com tecnologia baseada em um metrô leve com alimentação elétrica, estima-se que atenda diariamente a 300 mil usuários.

Dilma chega ao Rio Grande do Sul nesta sexta para participar da inauguração de quatro escolas e da formatura de alunos dos cursos de qualificação profissional do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em Novo Hamburgo. Na Capital, além do metrô, fará a entrega de 57 motoniveladoras para prefeituras gaúchas.

Fonte: Jornal do Comércio/RS
Publicada em:: 11/10/2013

Com expectativa sobre definição de metrô, Dilma chega ao RS nesta sexta

11/10/2013 - G1 RS

Menos de um mês após a última visita, a presidente Dilma Rousseff volta ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (11) para cumprir compromissos oficiais. À tarde, ela participará da inauguração de escolas e de uma formatura em Novo Hamburgo e deve permanecer no estado pelo menos até sábado (12) para anunciar os recursos do metrô de Porto Alegre.

De acordo com a agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma embarca às 11h30, em Brasília, com chegada prevista para as 13h50 na Base Aérea de Canoas. No local, ela concede entrevista para emissores de rádio e depois segue para Novo Hamburgo.

No Vale do Sinos, Dilma vai participar de inauguração de quatro escolas de educação infantil. A cerimônia será realizada às 15h15, na Escola Municipal Eugênio Nelson Ritzel, no bairro Diehl. Às 17h, a presidente participa da cerimônia de formatura de alunos do Pronatec, no Centro de Convenções da Fenac. Segundo a prefeitura de Novo Hamburgo, 870 estudantes receberão o diploma na solenidade.

A agenda de sábado (12) da presidente não foi divulgada oficialmente, mas a expectativa é de que ela permaneça no estado para anunciar a liberação dos recursos para o metrô de Porto Alegre. Em nota, a prefeitura da capital afirmou que o anúncio deve ser feito às 10h, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa.

Em uma rede social, o prefeito José Fortunati e o governador Tarso Genro confirmaram que os governos municipal e estadual chegaram a um acordo com a União sobre a matriz financeira da obra. "É oficial que fechamos o acordo entre a Prefeitura, o Governo do Estado e a União para garantir os recursos para o metrô", escreveu Fortunati. "Rio Grande do Sul e Porto Alegre ganham com a decisão da presidenta, que é definitiva", disse Tarso, também pela internet.

Havia um impasse sobre a modelagem financeira do metrô de Porto Alegre, orçado em cerca de R$ 5 bilhões. Em julho, a prefeitura solicitou ao governo federal o aporte de R$ 2,3 bilhões para o projeto, além do repasse de R$ 1 bilhão já confirmado pela União e R$ 700 milhões divididos em um financiamento a ser pago pela prefeitura e o governo do Estado.

Na última passagem por Porto Alegre, Dilma declarou que o governo federal não poderia arcar com esse montante a fundo perdido. Desde então, a prefeitura da capital tem se reunido com técnicos do Ministério do Planejamento para negociar o modelo de financiamento do metrô. O governo do Estado já havia se comprometido a aumentar o aporte de recursos para viabilizar a obra.

Prefeitura detalha modelagem financeira do metrô de Porto Alegre

11/10/2013 - G1 RS / Zero Hora

Leia: Com expectativa sobre definição de metrô, Dilma chega ao RS nesta sexta

Antes do anúncio oficial, esperado para este sábado (12) com a presença da presidente Dilma Rousseff, o prefeito de Porto Alegre adiantou nesta sexta-feira (11) os detalhes da modelagem financeira definida para a construção do metrô. O Município vai entrar com R$ 1.385 bilhão no projeto, valor que "cabe no bolso", segundo José Fortunati. O Estado e a União vão disponibilizar R$ 1,08 e R$ 1,77 bilhão, respectivamente. Além destas cifras, também serão investidos R$ 1,3 bilhão através de iniciativa privada.

Portanto, o metrô de Porto Alegre custará, no total, R$ 5,535 bilhões para sair do papel. De acordo com Fortunati, a expectativa é de que as obras comecem no ano que vem. "O próximo passo é assinar uma PMI (Proposta de Manifestação de Interesse). Vamos dar 40 dias para que as empresas possam aperfeiçoar o projeto. Não vamos assegurar uma licitação se não tivermos todas as garantias. Depois, tentaremos montar em conjunto o edital de licitação. Se tudo ocorrer dentro da normalidade, em 2014 estaremos começando as obras do metrô de Porto Alegre", afirmou o prefeito em entrevista à Rádio Gaúcha.

Fortunati disse que as negociações para a construção da modelagem financeira foram demoradas para não comprometer o caixa do Município nos próximos anos. "Inicialmente, entraríamos com R$ 690 milhões. Havia uma resistência em aumentar este valor. Mas conseguimos avançar e chegamos a este montante que cabe no bolso da prefeitura. Precisamos ter responsabilidade fiscal para deixar a administração em condições aos sucessores", explicou.

Para aumentar o valor investido, a Prefeitura decidiu bancar outros dois itens do projeto. O primeiro é relativo às desapropriações necessárias para o início das obras, o que deve custar R$ 195 milhões ao caixa do Município. O segundo é a contraprestação - no valor de R$ 500 milhões - que deve ser paga no início das operações, sendo R$ 20 milhões ao ano.

O anúncio do metrô de Porto Alegre poderá ser feito no sábado (12) pela presidente Dilma Roussef, que chegará ao estado nesta sexta-feira para cumprir agenda oficial. De acordo com a agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma embarca às 11h30, em Brasília, com chegada prevista para as 13h50 na Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana. Em seguida, ela participará da inauguração de escolas e de uma formatura em Novo Hamburgo.

Zero Hora - Porto Alegre

A conta do metrô fecha em R$ 4,8 bi

Depois de uma semana de negociações, intensificadas ao longo do dia de ontem, governos federal, estadual e prefeitura chegaram a um acordo para tentar, mais uma vez, tirar o projeto do metrô de Porto Alegre do papel. Com esse acerto, a presidente Dilma Rousseff anunciará amanhã, na Capital, a liberação de R$ 1,77 bilhão, valor que cabe à União nessa negociação. Dilma desembarca no Estado hoje, porque à tarde cumpre agenda oficial em Novo Hamburgo.

Passava das 15h30min de ontem quando um recado chegou aos ministros envolvidos na construção do metrô da Capital: por ordem da presidente Dilma Rousseff, o anúncio da obra sairia de qualquer maneira.

No início da noite, após um dia tenso de negociações, União, Estado e prefeitura fecharam a modelagem financeira do projeto. Às 10h de amanhã, no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, Dilma confirmará a obra. Pelo acordo, o metrô de Porto Alegre custará R$ 4,8 bilhões – R$ 3,5 bilhões custeados por recursos públicos e R$ 1,3 bilhão por um parceiro privado, ainda indefinido.

Acertar os valores exigiu uma maratona de reuniões e telefonemas desde o início da semana, quando a postura da prefeitura era considerada reticente pelo Palácio do Planalto.

– Fortunati não quer coçar o bolso – resumia, irritado, um interlocutor da presidente.

Em Porto Alegre, após voltar de viagem à França, o prefeito José Fortunati tentava encontrar uma forma de viabilizar o investimento sem comprometer a capacidade de endividamento do município, que passa por dificuldades financeiras. Ontem, passou o dia reunido com secretários e técnicos. Já o governador Tarso Genro, em missão oficial no Chile, manteve linha direta com o secretário de Planejamento, João Motta.

Piratini e prefeitura também ficaram em contato com o secretário do PAC, Maurício Muniz, em Brasília. Bem encaminhada, a negociação ruiu no final da manhã de ontem, a ponto de chegar a ameaçar o anúncio de amanhã.

– Às 11h45min, fui informada de que a cerimônia estava suspensa até segunda ordem. Mas sabe como é, tudo pode mudar – avisava, já no Estado, um membro da equipe do Planalto responsável por organizar a visita de Dilma.

Enquanto isso, auxiliares de Fortunati ameaçavam jogar a toalha e anunciavam que ele viajaria a Brasília na próxima semana. O governo do Estado continuava confiante. Prestes a renegociar a dívida pública do Rio Grande do Sul, Tarso decidiu abrir o cofre.

– O governador mandou viabilizar a obra. Se tiver que pagar mais, o Estado vai pagar – avisou Motta, no começo da tarde.

Pagar mais, no entanto, significaria buscar um novo financiamento junto a um órgão como BNDES ou Banco Mundial.

União vai liberar R$ 1,77 bilhão

Foi quando Dilma entrou em campo. Exigiu que seus ministros fechassem um acordo e remarcou a cerimônia do sábado.

Desde o início da novela do metrô, o preço da obra oscilou. Começou em R$ 2,4 bilhões, bateu em estratosféricos R$ 9,5 bilhões, segundo proposta de empreiteira, e terminou em R$ 4,8 bilhões, cifra que os governos trabalhavam nesta semana. A parte da prefeitura – cerca de 15% da parcela cabível ao poder público – ainda assustava.

– Não temos condições de contrair novas dívidas e comprometer as finanças para este e para os próximos governos – argumentava Fortunati.

Para resolver o problema, o Planalto ofereceu um prazo de carência para Porto Alegre começar a pagar sua parte. No começo da noite, enfim, chegou-se a um acordo sobre valores. Dos R$ 3,5 bilhões bancados pelo poder público, a União acordou liberar a fundo perdido R$ 1,77 bilhão.

O Estado terá de contrair empréstimos de R$ 1,08 bilhão, enquanto a prefeitura financiará R$ 690 milhões, além de mais R$ 195 milhões para desapropriações.

O anúncio do metrô foi salvo. Mas ainda haverá novos rounds relacionados aos financiamentos junto à Caixa Econômica Federal e ao BNDES e a isenções fiscais.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Presidente deve anunciar novo Aeromovel e linha no RS

09/10/2013 - Diário de Canoas

A presidente Dilma Rousseff pode anunciar neste sábado verbas para a segunda linha do aeromóvel em Canoas, ligando o Trensurb ao bairro Mathias Velho, e para a linha 2 do metrô de Porto Alegre, ligando a zona norte ao centro. O ato deverá ser na manhã de sábado, mas não há confirmação de horário e local.

A verba para a segunda linha do aeromóvel de Canoas seria de 300 milhões de reais, aproximadamente. Para a primeira etapa, que ligará o trensurb ao bairro Guajuviras, a Prefeitura garantiu no início do ano 272 milhões de reais.

Nesta sexta-feira Dilma estará em Novo Hamburgo para inaugurar quatro escolas do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar (Proinfância) e também participar da formatura de turma do Pronatec.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Força-tarefa trabalha para viabilizar anúncio do metrô de Porto Alegre para sábado

09/10/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Uma força-tarefa trabalha intensamente em Brasília para tentar fechar até quinta-feira a modelagem do metrô de Porto Alegre. Se tudo der certo, a presidente Dilma Rousseff terá como anunciar no sábado a primeira obra de vulto para o Estado - que visita a partir de sexta-feira - desde os protestos de junho.

O desafio de colocar o metrô nos trilhos até o fim da semana passa pelo secretário estadual de Planejamento, João Motta, e pelo secretário municipal de Gestão, Urbano Schmidt, que estiveram no Ministério do Planejamento, segunda-feira, reunidos com o secretário do PAC, Maurício Muniz.

Segundo fontes ligadas ao governo federal, há pendências: o custo da obra por quilômetro — ainda considerado caro — e a possibilidade de isentar de ICMS o custo de energia embutido no valor da obra. Por fim, restariam ainda R$ 300 milhões do orçamento que governo, prefeitura e Estado não se acertaram na forma de financiamento — nem confirmam oficialmente.

Nesta terça-feira, Motta discutia pessoalmente no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) planilhas do custo das obras do metrô por quilometragem. Do projeto original, o traçado já foi reduzido em 30% (veja ao lado). Seria tarefa do secretário estadual, também, negociar no Piratini a possibilidade da isenção do ICMS.

A movimentação na capital federal dava margem para otimismo em relação ao anúncio. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, foi chamado para viajar com a presidente ao Estado. É possível, porém, que Ribeiro integre a comitiva para anunciar outros investimentos em mobilidade urbana na Região Metropolitana, parte dos R$ 50 bilhões prometidos por Dilma em junho para várias regiões do país.

Desde o início de setembro, o financiamento do metrô é negociado semanalmente em Brasília por secretários, técnicos do governo federal e pelo prefeito José Fortunati (PDT). O principal desafio é a forma de financiamento dos R$ 2,3 bilhões que o Planalto pretende investir na obra.

Questionado nesta terça-feira se Porto Alegre poderia contar com o anúncio do metrô no sábado, Motta foi prudente:

— Nossa expectativa é a mesma de vocês. Estamos trabalhando para isso.

Dilma virá ao RS e pode anunciar recursos para o metrô no final da semana

Após as manifestações de junho, a presidente prometeu liberar R$ 50 bilhões para obras de mobilidade em todo o país

A presidente Dilma Rousseff virá ao Rio Grande do Sul na próxima sexta-feira, com expectativa de permanecer no sábado para um possível anúncio de recursos para o metrô de Porto Alegre.

Na agenda oficial, conforme o Palácio do Planalto, a presidente vai a Novo Hamburgo na manhã de sexta-feira. Às 10h, inaugura creches e às 11h participa da formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Por enquanto, não há agenda prevista para o sábado, porém existe a possibilidade de Dilma anunciar recursos do PAC Mobilidade Urbana, entre eles a soma necessária para tirar o metrô da Capital do papel.

Após as manifestações de junho, a presidente prometeu liberar R$ 50 bilhões para obras de mobilidade em todo o país. No sábado, ela indicaria qual fatia deste bolo caberia ao Rio Grande do Sul. Quando houve o anúncio da liberação, o Estado solicitou R$ 4,7 bilhões, maior parte destinada ao metrô.

Atualmente, há um impasse entre prefeitura de Porto Alegre, Piratini e governo federal sobre o valor dos recursos e a divisão das despesas. Os gaúchos pedem mais R$ 2,3 bilhões. Em 19 de setembro, uma reunião de quatro horas no Ministério do Planejamento discutiu a redução de 30% do trajeto do metrô - de 14,8 quilômetros para 10,3. Na oportunidade, ficou o desejo de resolver a situação até 15 de outubro, prazo que expira na próxima terça-feira.