segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Painéis na estação Aeroporto contam história do aeromóvel

04/01/2013 - Trensurb

Material criado pela e21 apresenta projeto, princípios e fatos relevantes envolvendo a tecnologia.

Além de poderem ver de perto as obras de um dos terminais do Aeromovel e a colocação dos trilhos na via que interligará o metrô gaúcho ao Aeroporto Salgado Filho, os usuários que passam pela Estação Aeroporto da Trensurb podem, agora, conhecer um pouco da história da tecnologia idealizada pelo empresário pelotense Oskar Coester.

Seis painéis criados pela agência e21 (empresa do Grupo MTCom), com supervisão da Gerência de Comunicação Integrada da Trensurb, estão na área paga da estação – espaço após os bloqueios (também conhecidos como catracas). O material apresenta o projeto e os princípios de funcionamento da tecnologia, bem como uma linha do tempo trazendo fatos importantes desde 1977, com a realização da primeira experiência prática do sistema de transporte com propulsão a ar, até 2012, com o avanço das obras da linha Trensurb-Infraero.

O Aeromovel Trensurb-Infraero

A primeira linha da tecnologia Aeromovel em operação comercial no Brasil interligará a Estação Aeroporto da Trensurb ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários do metrô ao terminal aeroportuário. O trajeto de 998 metros, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos - um com capacidade para 150 passageiros, outro para 300 -, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. O projeto é orçado em R$ 33,8 milhões.

Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo, o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.

Foto: Marco Pecker, da Trensurb

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